quinta-feira, 7 de novembro de 2024

LYDIO PAIXÃO: DA REVOLTA TENENTISTA DE 1924 AO SUICÍDIO DE VARGAS

 Será lançado, no próximo dia 13, o livro Lydio Paixão: da revolta tenentista de 1924 ao suicídio de Vargas. A obra é de autoria da escritora Anita Paixão, neta do biografado. 



Revolucionário, preso político, sindicalista, orador popular, boêmio, cotinguibense, Lydio Paixão foi linchado na praça Fausto Cardoso ao ser apontado como udenista, no dia da morte de Getúlio Vargas. Era candidato ao cargo de vereador no município de Aracaju pelo PSP, nas Eleições de 1954. A noite de autógrafos ocorrerá na rua Senador Rollemberg, 826, São José, a partir das 19h.


Uma escritora apaixonante

Honroso prologar esta terceira edição, comemorativa aos 100 anos da Revolta Tenentista, tanto pela grandeza do personagem em evidência quanto pela qualidade da escritora Anita Paixão. 

O que desperta a vontade de escrever? Há dois fatores: sentimento e ideia. Por falar em ideia, Augusto dos Anjos diz: “De onde ela vem? De que matéria bruta vem essa luz que sobre as nebulosas cai de incógnitas criptas misteriosas ?


Como as estalactites duma gruta?!” Para produzir este livro, o sentimento chega do sangue e da memória, a ideia ocorre pela vontade de combater injustiça e de publicar a história referente a um homem de altíssimo gabarito: avô da autora. Assim, Anita Paixão constrói sua literatura e atende ao afã de seu pai.

Conheço bem a escritora, que é também inspiração. Nesta obra, somos contemplados pela narrativa irretocável, que, além contar fatos relativos ao protagonista, apresenta passagens significativas da história.


Quem é Lydio Paixão? Um ser de exagerada inteligência. Foi um dos mecânicos de refrigeração mais requisitados de Sergipe e da Bahia. Nasceu em Laranjeiras/SE, foi industrial e comerciante, revoltoso de 1924, preso político (por causa do Tenentismo), integralista perseguido na época da Segunda Guerra Mundial, orador eloquente, líder trabalhista, boêmio, frequentador de casas de diversão noturna, amante da dança e dos esportes, com dedicação especial ao Cotinguiba Esporte Clube, pai de dez filhos...



segunda-feira, 4 de novembro de 2024

"A Noite dos Ciganos"

 

"A Noite dos Ciganos" de Luiz Eudes



Confraria de História e Memória promove lançamento do livro "A Noite dos Ciganos" de Luiz Eudes

Aracaju, 20 de outubro de 2024 – A Confraria de História e Memória tem o prazer de anunciar o lançamento do livro "A Noite dos Ciganos", de Luiz Eudes, que acontecerá no dia 04 de novembro de 2024, às 15h, na Academia Sergipana de Letras, em Aracaju. O evento contará com uma palestra especial sobre a cultura cigana, ministrada pela renomada Dra. Luzia Nascimento.


    


"A Noite dos Ciganos" é uma obra que explora as tradições, desafios e a rica história do povo cigano, trazendo à tona questões sociais e culturais que permeiam essa comunidade. O autor, Luiz Eudes, é conhecido por seu compromisso com a literatura brasileira e seu movimento acerca da diversidade cultural no Brasil.



A palestra da Dra. Luzia Nascimento promete enriquecer ainda mais a noite, oferecendo uma visão aprofundada sobre a cultura cigana e suas contribuições para a sociedade. O evento é uma oportunidade única para os interessados em história, cultura e literatura se reunirem para celebrar a diversidade e o conhecimento.


A entrada é gratuita e todos serão bem-vindos. Venha participar dessa celebração da cultura e da literatura, e se encantar com as histórias que "A Noite dos Ciganos" tem a oferecer.









domingo, 28 de abril de 2024

BIOGRAFIAS DE PADRES EM SÃO CRISTÓVÃO SERGIPE

 


PARÓQUIA E SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DA VITÓRIA 

A Paróquia e Santuário Nossa senhora  da Vitória  de São Cristóvão -SE, celebrará  neste  ano 416 anos  de história , de fé e evangelização.  




(Frei Pedro Ragel Trajano Lins, O.CARM- Pároco atual)

  

 

ADIMAR COLAÇO OFM.

(Pároco em São Cristóvão /SE 1994 - 2005)


Frei Edimar nasceu no dia   20 de setembro de 1938, na cidade de Beberibe Ceará. Foi ordenado   padre   dia 23 de julho de 1966. Este à frente   das Paroquia Nossa   senhora   da Vitória durante 12 anos, e foram anos   difíceis de crises entre a igreja e a sociedade local. Já   se sentia sancristovense   por ser muito amando, recebeu o título de cidadão sancristovense.  Muitos testemunham que ele tinha um papo agradável, sempre de   bem com a vida e sempre pronto a ajudar, sua   saída da cidade   em 2005 o deixou muito triste   pelo carinho conquistado entre as pessoas da cidade, Um homem   de Deus, comemorou seus 50  anos  de  vida  sacerdotal  na   paróquia   que ele  tanto  amou e foi amado. Logo  ao deixar São  Cristóvão , foi  comandar   a   Paróquia de São Francisco das Chagas, em Canindé/CE; isso  em 25 de agosto  de  2005., em  2014 – Vigário Paroquial de Nossa Senhora das Dores, em Otávio Bonfim, Fortaleza, esta época, os frades franciscanos assumiram toda a região no acompanhamento espiritual, e frei Adimar construiu a igreja de São Francisco de Assis no Trevo do Petróleo, em Candeias em um terreno que na época foi doado por seu Manoel Emílio na época diácono e conhecido como seu Nezinho da Funerária São Francisco e do tradicional bar Visgueira e muito amigo do Frei Adimar. Por diversas vezes morou em Canindé e atualmente estava cumprindo sua missão em Fortaleza. Faleceu dia 20 de março de 2021 no Cear, com 82 anos, era vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora das Dores, Otávio Bonfim/Ceará. 


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JOSÉ BERNARDINO DE SANTANA

(Pároco em São Cristóvão /SE (2005 - 2011)

José Bernardino dos Santana Filho nasceu dia 21de fevereiro de 1972, na cidade   de Itabí/SE. foi ordenado em 17 de dezembro de 1999. No ano de 2005, foi pastorear   o rebanho católico na igreja   Nossa Senhora   das Vitória   em São Cristóvão em substituição do pároco Celso França da Ordem dos Carmelitas No ano de 2017 o Padre Bernardino   assumiu como Pároco titular   da Paróquia de São José Operário   São José Operário (Conjunto Castelo Branco), Na solenidade de Cristo Rei do Universo, último domingo do ano litúrgico (26/11/2017), a paróquia São José Operário, acolheu com grande alegria o seu novo pastor, o padre José Bernardino Santana Filho, um dos mais experientes e admirados sacerdotes da Arquidiocese de Aracaju. Acompanhada por expressivo número de fiéis, a cerimônia foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom João José Costa e concelebrada por vários sacerdotes Neste dia teve  a honra  de receber   amigos  e víeis   de São Cristóvão,  onde o padre Bernardino serviu em quase 18 anos de sacerdócio: as paróquias Nossa Senhora da Vitória e Nossa Senhora do Loreto (São Cristóvão), São Marcos Evangelista (Marcos Freire I, N.Sra. do Socorro) e Santa Luzia (Aracaju). Foi um dia de festa, Estavam ainda representantes da comunidade de Serra Redonda (Frei Paulo), servida pelo padre quando ele era seminarista.

No dia 13 de agosto de 2008, Padre Bernardino, como era chamado caridosamente pela comunidade de São Cristóvão, preparou uma grande festa para celebrar os 400 anos da Paróquia de Nossa Senhora da Vitória, da Cidade Mãe de Sergipe. Ele contou que São Cristóvão, teve a graça de celebrar os 400 anos da  1ª igreja de Sergipe(1608). O evento contou com duas participações mais que especiais aos católicos sergipanos: a das imagens de Nossa Senhora Aparecida e do Senhor do Bonfim. Segundo o padre Bernardino, da referida paróquia, relembra que as festividades iniciaram dia 17 em Aracaju, com a chegada da imagem vinda de Aparecida, e se estendeu até o dia 8 de setembro, dia da celebração do quarto centenário. Ele emocionado comentava que a grande atração foi mesmo a imagem de Nossa Senhora, já que ela só sai da basílica em ocasiões especiais, como esta. Padre Bernardinho deixou amigos, deixou saudades   entre os fiéis cartólogos   como a comunidade em Geral. Fez História em São Cristóvão, deixou uma obra publicada com o padre amigo Raul Bomfim Borges, ao 400 anos  de  história  e fé  católica na  Cidade  Mãe de Sergipe. 

 

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AFONSO SCHOMAKER

(Pároco em São Cristóvão /SE (1969 – 1973)

Afonso Schomaker Nasceu em 14 de fevereiro de 1937 em Glandorf – Alemanha. Foi pároco em São Cristóvão nas   décadas de 1960 e 1970. Fez parte da Ordem Franciscana menor. O que se sabe que  foi um dos  últimos   padres   alemães  a desenvolver  seu sacerdócio em   São Cristóvão . Faleceu em 06 de julho 2014 (um domingo) aos 77 anos em Recife. Fez sua profissão solene em 1962 e foi ordenado presbítero em 19 de dezembro em Salvador do ano de 1964. Sua atuação nas paróquias franciscanas do bairro de Santo Amaro, em Recife, em São Cristóvão e Aracaju, foram marcantes. Ele deu continuidade aos trabalhos filantrópicos do seu antecessor, frei Fernando, principalmente aos do CENTRO SOCIAL SANTA CLARA. O Clube Recreativo Juvenil, na época que eu era o presidente, era vinculado à paróquia na qual frei Afonso era o vigário.

 

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FERNANDO SCHNITIKER

(Pároco em São Cristóvão /SE (1961 – 1969)

Frei FERNANDO Schnitker OFM, nasceu em 1929 na Beclum , Alemanha  grande frade alemão que em São Cristóvão deixou marcas de um Franciscano amante da pobreza evangélica, dando testemunho de fé e esperança para os menos favorecidos. Um exemplo de dedicação aos serviços sociais , assistência religiosa  e  educacional,  deixou  um legado  na  cidade   de São Cristóvão. Ano de 1964 em um período conturbado, ele inaugurou um jardim de infância chamado inicialmente de Jardim de Infância Santana, leva   o seu nome em sua homenagem. Ele pensou em tudo, procurou um lugar  que  ficasse  próximo  do trabalho das  mães  fossem  trabalhar  e ter  onde deixar seus   filhos  próximos ao lugar de  trabalho . Trabalhou muito pelos mais necessitados, teve   uma vida dedicada ao sacerdócio  e aos bons serviços  ao povo  da cidade.  Faleceu em 26 de junho de 2011 em salvador.  Frei Fernando também fundou  o Centro Social Santa Clara,   do Clube Recreativo Juvenil, hoje ELIC. 


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LINO JOSEF GRAFLAGE

(Pároco em São Cristóvão /SE (1973 – 1974)

Frei Lino Josesef Graflage, foi pároco de 1973 a 1974. Em registro na nossa história, frei Lino foi um dos idealizadores  e  fundadores   do Hospital  Nosso  Senhor  dos Passos, junto com  irmã  Fernanda,   foi diretor   pelo  um período de   tempo. Frei Lino, foi pároco de 1973 a 1974. Faleceu em 17 de março de 1980, justamente no dia de seu aniversário. 


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FRANCISCO GODDE

(Pároco em São Cristóvão /SE (1988 – 1991)


Seu nome de Batismo é Franz Josef nascido em 02.01.1930 na cidade de Rietberg na Alemanha, seus pais o Sr. Ernst e Maria Brochsnieder. Ingressou na Ordem dos Frades Menores em 17.10.1948, fez sua primeira profissão religiosa em 15.11.1949, sua profissão definitiva em 08.12.1952, ordenou-se sacerdote em 10.07.1955. Frei Francisco Chegou ao Brasil ainda jovem vindo da Alemanha como Missionário Franciscano e desempenhou diversas frentes pastorais em nosso território provincial especialmente em Olinda, Cairú, Maceió, Aracajú e Salvador. A celebração das exéquias será as 09h desta quinta-feira (24/04) na Igreja São Francisco e o sepultamento logo em seguida no cemitério no Bairro Baixa de Quintas em Salvador – BA


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Frei Aniceto Kroker

(Pároco em São Cristóvão /SE (1904 – 1907)

Nascido em Stolzmuetz, na Alemanha, em 25 de outubro de 1916, chegou ao Brasil e logo ingressou na Ordem dos Frades Menores. Em seguida, estudou nos seminários de Rio Negro (SC), Curitiba (PR) até vir para Petrópolis (RJ), onde foi ordenado sacerdote em 30 de novembro de 1941. Conforme relatos, Frei Aniceto foi coadjutor em Petrópolis, de 1942 a 1947. Em 1948 foi nomeado pároco de Nossa Senhora do Pilar, na região da Baixada. O Revm. Arcebispo da Bahia respondeu-lhe nos termos seguintes: "A seu pedido, ficam extintas as confrarias ou irmandades existentes na Freguesia de Nossa Senhora da Victoria em São Cristóvão". O tal frei Aniceto, apoderado do referido documento, foi ao púlpito em um Domingo, e leu para fazer ciente ao pacato povo cristovense o conteúdo do gracioso oficio ou pastoral ou o que outro melhor nome se dê.


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Frei Martinho Ferreira Marques.

(Pároco em São Cristóvão /SE (1974 – 1986 / 1991/1992)


Frei Cleto Ferreira Marques, nasceu   na cidade de Maranguape/Ceará, chegou em São Cristóvão em 1974 para assumir a paróquia Nossa Senhora na Vitória, neste   tempo, não era chamado de Martinho, nome   dado logo depois de sua ordenança, o Cleto, virou Martinho, o que  se  chama  que boa parte  de padres  que  chegaram em  São  Cristóvão, uns vieram da  Alemanha, e uma outra parte   do Ceará.

Frei Martinho, além de São Cristóvão, morou e exerceu o pastoril em Candeias na Bahia. Chega    na cidade   mãe de Sergipe, em um momento conflitante entre as ordens religiosas, isso ocorreu em 1977. Sabemos que era musicista, tocava flauta transversal e  Violoncelo, frei Martinho  passou 18 anos  em São Cristóvão, deixou boas  amizades  e apaziguo  algumas   contendas  quanto as ordens   religiosas. 

A morte de Domingos Rosário Sobral, no dia 12 de junho de 1977, delineou o colapso da instituição. Desprovidos da legalidade, os herdeiros do Carmo lutaram com todas as forças contra o pároco, o prior provincial da Bahia e até mesmo o arcebispo de Aracaju, Dom Luciano Cabral Duarte. Quando frei Martinho Marques tentou assumir o controle da Igreja do Carmo Pequeno, os herdeiros do Carmo fecharam a porta do templo com um novo cadeado, impossibilitando o ingresso de qualquer pessoa. Diante da intensidade dos conflitos e da ameaça de não ocorrer a romaria do Senhor dos Passos em 1978, o diretor do Museu Histórico de Sergipe, Manuel Ferreira, entrou em contato com os representantes do IPHAN e solicitou uma solução. O Arcebispo D. Luciano encaminhou um expediente ao senhor Frei Martinho Ferreira Marques Ofm, Vigário da Paróquia, autorizando-o a tomar conta da igreja citada. A questão das esmolas dos romeiros tornou-se alvo central das querelas entre os franciscanos e os terceiros do Carmo no paroquiato de Frei Martinho Ferreira Marques. Em 1974, ano de sua chegada ao comando da Paróquia Nossa Senhora da Vitória, ele ironizou a atuação dos terceiros, descreve frei Martinho Em março tomava parte nas pregações do Carmo Pequeno. Era a festa do Senhor dos Passos. No dia teve muita gente, procissão de noite e no dia seguinte, um domingo, o vigário acompanhou a procissão olhando tudo. Assistiu como os irmãos do Carmo trabalhavam com o Sr. dos Passos para tirar as esmolas, ajuntar as velas e objetos que o povo dar. O povo tem devoção ao Sr. dos Passos e quem lucra são os irmãos. Vida espiritual não tem e nem tão pouco convidam o vigário para assistir a uma reunião deles, relatava com queixas. Década de  1990, frei Matinho , já apresentava   alguns problemas  de  saúde.


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Vigário José Gonçalves Barroso

(Pároco em São Cristóvão /SE (                            )




José Gonçalves Barroso, conhecido como Vigário Barroso, nasceu em Laranjeiras Sergipe, a 21 de março de 1821, filho de Antônio Gonçalves Barroso e de D. Martinha Maria do Sacramento. Foi vigário da freguesia de Nossa Senhora Vitória, em São Cristóvão, e vigário geral da província de Sergipe. Foi agraciado com a comenda da Ordem de Cristo. Orador sacro e político. Sacerdote católico pelo Seminário Arquiepiscopal da Bahia.

Ocupou a cadeira de Latim em Capela (1842), foi lente de Filosofia Racional e Moral, além de primeiro diretor do Liceu Sergipense, instalado em São Cristóvão, em 15 de marco de 1847. Os primeiros anos de funcionamento do liceu, marcados por grandes dificuldades, desafios e pioneirismo, constituem um capítulo muito importante da organização da educação sergipana. Além de abrigar os jovens, de várias partes da víncia, preparando-os para os cursos superiores, no liceu procurou-se desencorajar e. abolir, em Sergipe, a palmatória e outras modalidades de castigos físicos.

Barroso é considerado um dos maiores oradores sacros de Sergipe. De acordo com Jacques, em texto publicado sobre a festa de Nossa Senhora da Pureza de São Cristóvão, no jornal “O Guarany”, o vigário Barroso era “um dos ornatos mais dignos do Clero sergipano”. “FESTA”. O Guarany, Aracaju, anno II, .nº 45, 8 out. 1879, p. 03, col. 1. Para o Jornal do Aracaju, ao se referi a inauguração do Asilo Nossa Senhora da Pureza destacou a relevância da prédica de Barroso, ao afirmar:  No ato da coroação da Virgem Santíssima, o eloquente orador o sr. Vigário Barroso trouxe o auditório suspense e possuído de indizível entusiasmo, aos sons doces e convincentes de sua palavra, fazendo o mais brilhante e justo elogio à pureza de Maria, nossa Divina Mãe. Honra ao sr. vigário Barros, honra ao orador que nunca desceu da tribuna em que se faz ouvir há longos anos, senão cheio de glória, rodeado de auréolas. “ASYLO de Nossa Senhora da Pureza”. Jornal do Aracaju, Aracaju, anno VIII, n. 789, 7 abr. 1877, p. 02, col. 1.

Vigário Barroso desempenhou honrosas comissões e pelos serviços prestados à matriz de sua freguesia, cidade mãe de  Sergipe,  por ocasião da visita de D. Pedro II ao Norte do Império, em 1860, foi agraciado com a comenda da Ordem de Cristo. Por ato de 26 de outubro de 1870 foi nomeado inspetor paroquial da Instrução Pública de S. Cristóvão. Representando a política conservadora, fez inferências contundentes na vida do Liceu. Uma delas foi a resistência ferrenha à sua extinção ou transferência para Laranjeiras ou Estância mediante a mudança da capital.

 

Mudança   da Capital

 

O vigário José Gonçalves Barroso, professor de filosofia do Liceu que se destacou ao fazer várias implicações políticas, contrárias à mudança da capital e como consequência da extinção do Liceu da cidade de São Cristóvão. Próprios deputados do Governo não pareciam acordes com as ideias do Presidente de que resultou a falta de brilho na defesa do projeto. O panorama desolado das praias do Aracaju, com seus areais e seus brejos, desenrolando-se tão aos olhos dos deputados, não podia deixar de exercer sobre eles uma ação negativa"

O certo é que, apenas com dois votos discordantes os de Martinho Garcez e do Vigário Barroso, o projeto foi aprovado, e a 17 de março de 1855 o Presidente Inácio Barbosa homem do seu tempo e que compreendeu a importância da medida sancionada a resolução no 413, cujo significado deverá ser sempre evidenciado porque, como diz o historiador Fernando Porto, representou "uma verdadeira subversão política, econômica e social; deslocou para o norte o centro de gravidade da política local, alterou o intercâmbio de mercadorias". Em resumo, poderíamos dizer, como fez o historiador Fernando Porto, que "Aracaju foi uma das mais felizes vitórias da Geografia".

 

Biblioteca Pública Provincial

 

Foi o primeiro bibliotecário da Biblioteca Pública Provincial (1851-1854), diretor de Imprensa do Governo (1852) e vereador na Câmara Municipal de São Cristóvão (1853-1856), além de inspetor paroquial de Instrução Pública. Faleceu em São Cristóvão, em 21 de março de 1882.Deixou   uma vasta produção literária Sermão da Matriz em honra ao aniversário de Sua Majestade, o Imperador Dom Pedro II (14 mar. 1848) – Relatório ao Senhor Presidente da Província pelo Bibliotecário da Biblioteca Pública Provincial (30 jan. 1854). Ao senhor inimigo da calúnia (1862). Defesa (1880) – Reforma de instrução pública na província (1887). Além desses trabalhos, há uma série de artigos publicados no Correio de Sergipe, no período 1852-1853.

O que mais  deixou  o Vigário  conhecido , foi seus   sermões, foi  um grande  orador sacro de grandes recursos de retórica, Padre Barroso cristalizava a atenção aos fiéis  com suas mensagens filosóficas e revestidas de sinceridade. O Vigário Barroso redigiu vários jornais: A Assembleia Católica, 1859; O Voto Livre: periódico político e literário de São Cristóvão, 1857-1860; O Liberal: órgão político. Aracaju, 1868. Com o Doutor José de Barros Pimentel; O Eco Liberal: órgão do partido de Sergipe. Aracaju, 1877-1884.Tudo isso em São Cristóvão. Na Academia Sergipana de Letras, é o patrono da cadeira Nº 18.

Barroso, o Vigário Barroso, um dos maiores tribunos sacros de Sergipe, grande como Mont Alverne, como Frei Santa Cecília, foi o primeiro diretor da biblioteca pública. E durante sete anos iniciais teve ela papel de relevo na formação dos jovens provincianos, muitos dos quais vieram a alcançar projeção nacional, e até internacional. No entanto, anos de obscuridade de ineficiência, estavam destinados à biblioteca pública, desde 1855, quando Inácio Barbosa mudou a capital para Aracaju, até 1890, quando é restaurada por Felisbello Freire. Neste longo hiato de trinta e cinco anos, nenhum serviço prestou à mocidade sergipana.


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 Segue  a pesquisa  na II Parte .




sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

INSTITUTO DO CEARÁ EMPOSSARÁ O SEXTO SERGIPANO APÓS QUASE 70 ANOS DESDE FELTE BEZERRA

 

* Iury Andrade 


 

 


O historiador Adailton Andrade é o sexto sergipano empossado no Instituto do Ceará (Histórico, Geográfico e Antropológico), após quase 70 anos desde a nomeação do antropólogo Felte Bezerra, seu conterrâneo, último sergipano a fazer parte do Instituto. Há pouco mais de 68 anos, não houve notícia da nomeação e posse de outro sergipano a suceder o antropólogo Felte Bezerra, que faleceu em 1990. Agora, em 2024, nas celebrações aos 137 anos do Instituto do Ceará que ocorrerá no dia 04 de março, também conhecido como a casa do Barão de Sturdat, a entidade contará com o mais novo empossado sergipano: o historiador aracajuano Adailton Andrade. 


 
   

Natural de Aracaju, capital de Sergipe, mas criado em São Cristóvão — cidademãe que tanto ama e estima —, Adailton nasceu no dia 03 de abril de 1966, e é filho de Maria Lúcia dos Santos e Cícero Paes de Andrade (militar ex-combatente da Marinha do Brasil, o qual esteve presente na 2ª Guerra Mundial!). Licenciado em História, pela Universidade Tiradentes, com pós-graduação em Museologia, Arquivologia e História Regional, Adailton possui uma gama de publicações bibliográficas acerca da história e política sergipana, bem como sobre a cultura e figuras marcantes do seu estado.


 


É Doctor Honoris Causa pelo consórcio acadêmico CONCLAB/CONINTER, comendador por 2 anos consecutivos da Câmara Brasileira de Cultura, também do Conselho Estadual de Cultura de Sergipe — este, pelos serviços prestados à socialização da pesquisa histórica. Atualmente, o maior projeto desse notável historiador sergipano é a Confraria de História e Memória (CONFRAHM), onde o mesmo é membro fundador e também exerce a função de presidente. A CONFRAHM tem a função de salvaguardar e divulgar a história e cultura sancristovense — consequentemente, por se tratar da cidade-mãe do estado, a qual a maior parte dos acontecimentos históricos sucederam de lá, a CONFRAHM também delega a história de todo o estado de Sergipe. A ligação de Sergipe com o Instituto do Ceará começa com a posse de Manoel dos Passos de Oliveira Teles, sendo empossado como membro correspondente no dia 04 de março de 1907.



Foi um escritor, magistrado, poeta, historiógrafo, linguista e professor sergipano. Um homem dotado de uma rara inteligência e um grande conhecimento, dedicou a construção de sua obra a temas relacionados à História, Geografia, Linguística, Antropologia, Literatura, Filosofia, Arqueologia, Música e Jornalismo, o que resultou em uma vasta e diversificada produção intelectual — Manoel foi um verdadeiro polímata. Em seguida, ambos empossados no dia 07 de março de 1907, foi a vez de Epifânio da Fonseca Dória e Menezes (ou simplesmente Epifânio Dória), e Felisberto Firmo de Oliveira Freire. Epifânio o qual foi documentarista, jornalista e pesquisador. Também dirigiu a Biblioteca do Estado de Sergipe de 1914 a 1943. Tornou-se ainda presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, membro da Associação Sergipana de Imprensa, da Academia Sergipana de Letras e de várias instituições literárias do exterior e do Brasil, entre elas o Instituto do Ceará (Histórico Geográfico e Antropológico). Por sua vez, Felisberto (conhecido como Barão de Laranjeiras) foi tenente-coronel brasileiro baronato em 12 de maio de 1819, proprietário dos engenhos do Belém, Piabussu e Roma, todos localizados no município de São Cristóvão (SE), às margens do rio Vaza-Barris. Seu título de Barão foi concedido por decreto de D. Pedro II, em 29 de fevereiro de 1872 — título de provável origem toponímica, referente à cidade sergipana de Laranjeiras. Posteriormente, fora empossado no dia 22 de março de 1919 Francisco Antônio de Carvalho Lima Júnior, republicano emérito.





Francisco trabalhou pela Proclamação da República em alguns municípios sergipanos. Por fim, desde então o último sergipano empossado há quase 70 anos, temos o notável antropólogo que se destacou por seus estudos de componentes étnicos e formação social sergipana, Felte Bezerra, empossado em 20 de abril de 1956. O empossamento de Adailton Andrade denota a exuberância e primazia dos conterrâneos sergipanos — essa é a prova que, mesmo sendo o menor estado do Brasil, Sergipe tem em seu seio filhos distintos que mal cabem na própria terra. O Nordeste, o Brasil, o mundo são de vocês, Manoel, Epifânio, Felisberto, Francisco, Felte e, agora, Adailton de Andrade.


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*Texto: Iury Andrade — bacharelando em Letras, editor, revisor e designer gráfico na Editora COLOSSO.


INSTITUTO DO CEARÁ , MANTEI PRESERVADA APRESENÇA DE SERGIPANOS NO SEU QUADRO DE SÓCIO CORRESPONDENTES .

 

      

                               




 

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

PRESIDENTE DA CONFRARIA DE HISTÓRIA E MEMÓRIA EMPOSSOU NOVOS MEMBROS

 

Os recentes confrades empossados agora fazem parte de um importante instrumento para a história de Sergipe

 

(Crédito da foto: Repórter fotográfica Moema Costa) 


O presidente da Confraria Sancristovense de História e Memória –CONSAHM, o historiador Adailton Andrade deu posse a novos membros, em sessão solene de diplomação, ocorrida no dia 25 de janeiro, às 15h, no auditório da Biblioteca Pública Epifânio Dória, em Aracaju, evento bastante prestigiado por autoridades civis e militares. 

(Crédito da foto: Repórter fotográfica Moema Costa) 




A organização  do cerimonial  ficou por conta  dos  cerimonialistas  Ginaldo  de Jesus  e Marcos André, ambos membros  do Movimento Cultural  Antônio Garcia Filho da Academia Sergipana de letras. Hoje   eles  dois  hoje são os mais procurados  a organizar  cerimonial  voltado  para  Academias literárias  em Sergipe.  com eles, o sucesso  do evento  esta garantido.  


 Ginaldo  de Jesus  e Marcos André, ambos membros  do Movimento Cultural  Antônio Garcia Filho da Academia Sergipana de letras. 


 

 

Na abertura da solenidade, a cantora lírica e confrade correspondente, Célia Zaiin cantou o hino nacional. Todos ficaram de pé para a entrada da bandeira nacional. 



                                                                (Créditos das fotos: Repórter fotográfica Moema Costa) 


A entidade outorgou diplomas de menção honrosa a algumas instituições e pessoas que contribuíram para a realização do II Simpósio Nacional de Confrarias e Academias Literárias, realizado na antiga capital sergipana. 


O presidente da Confraria, Adailton Andrade abriu a fulgente solenidade de diplomação e posse de membros efetivos e correspondentes, invocando a presença de Deus, pela grandeza da pátria.


                                           (Crédito da foto: Repórter fotográfica Moema Costa) 


Um dos pontos altos do evento  foi a  entrada do baú da história ao som de música. Uma comissão de honra foi formada para conduzir ao recinto os novos empossados, composta por Luiz Carlos Freire, vice preidente da Confraria, os confrades, Jose Valmir  Passos,  Luiz Eudes e Celso Menezes.

                        

                                       (Crédito da foto: Repórter fotográfica Moema Costa) 


Estiveram presentes as seguintes personalidades: 

Profa. Sueli Maria Pereira* - Pró-Reitora de Extensão, representou o  Magnífico Sr. Magnífico Reitor Valter Joviano;
Sereníssimo da Grande Loja Maçônica do Estado de Sergipe; Grão-mestre  Genival  Andrade;
Sra. Maíra Campos* - Superintendente do Iphan/SE; José Claudio Silva Barreto* - Superintendente Regional do Trabalho em Sergipe;Josenito  Miranda  representando  o  prefeito de São Cristóvão; DrªMaria das Graças M. Melo desembagadora  do TRT/SE; Drº João Augusto Bandeira de Melo Procurador Geral  do TCE/SE; Dr. Willimes Soares Presidente da Academia Sergipana de Medicina;  Juciene Maria de Jesus - Diretora da Biblioteca Epifânio Dória.


Dentre demais autoridades militares, esteve presente o capitão de fragata, Alexandre Almeida Gomes Ferreira, comandante da Capitania dos Portos de Sergipe. “A Confraria estuda história e a Marinha do Brasil tem história, este ano completará 170 anos”, lembrou.

 

Já o tenente coronel Ricardo Pereira Barreto, comandante do 28° Batalhão de Caçadores, disse que a instituição busca ter relacionamento com vários órgãos. “História é algo que todos temos que ter conhecimento para registrar e ter na memória”, disse.

A solenidade homenageou ainda o ex-conselheiro Carlos Pinna de Assis (in memorian) pela contribuição à cultura aos municípios sergipanos. Em sua carreria, Pinna foi agraciado com seis títulos de Cidadania Honorária de Estado e Municípios e 17 comendas.  O genro do ex-conselheiro Carlos Pinna, Marcelo Figueiredo recebeu a homenagem em nome da família. 

Segundo o presidente da confraria, o historiador Adailton Andrade os novos membros diplomados foram pessoas  avaliadas por uma comissão devido à formação técnica e literária  (advogados, jornalistas, historiados, médicos, arqueólogos, inclusive espeleólogo, visando contribuir com o resgate da história do município”, justifica.

(Créditos das fotos: Repórter fotográfica Moema Costa) 


O presidente convidou os empossados a postarem-se em pé para o compromisso estatutário. Neste momento foi convidado o senhor Raimundo José dos Santos a prestar em nome dos confrades e confreiras o termo de posse, prometendo  manter, defender e cumprir  o estatuto  da confraria sancristovenese de história e memória. 

    

LISTA DOS EMPOSSADOS:

 

1. ADELMO PELÁGIO DE ANDRADE FILHO

 2. ANITA ROCHA PAIXÃO 

3. DOMINGOS PASCOAL DE MELO 

4. ERUNDINO PRADO JUNIOR 

5. IURY ANDRADE RABELO 

6. JUSCELIA FIGUEIREDO DA SILVA  –  (Celiah Zaiin)

7. LUSENILDE GOMES DE ANDRADE – (Lúcia Andrade) 

 8. MARIA CECILIA BRAGA DOS SANTOS 

9. MARIA EUNICE GUIMARÃES SANTOS GARCIA 

10. RAIMUNDO JOSÉ DOS SANTOS – (Betinho de Saubara) 

11. ROSA GEANE NASCIMENTO SANTOS 

12. VERA LÚCIA DOS SANTOS


Durante a solenidade, pessoas e instituições foram homenageadas pelos relevantes serviços prestados  à Confraria e outras prestigiaram o solene evento que marca o mundo literário no ano de 2024.

Presentes o Sr. Jodoval Santos, presidente da Academia Riachuelense de Letras; Padre José Lima, conferencista de abertura do simpósio;  os conferencistas da mesa temática de Sergipe: José Anderson Nascimento e Jorge Carvalho Nascimento; os conferencistas  da mesa temática da Bahia: Betinho de Saubara e Luiz Eudes e conferencista da mesa temática do Ceará:  Domingos Pascoal de Melo. 

A confreira empossada Dra. Rosa Geane participou do momento de declamação  poética. 


  (Créditos das fotos: Repórter fotográfica Moema Costa) 

 Foram convidados a receberem o certificado de participação do II Simpósio, os senhores Marcos André e José Ginaldo de Jesus, além da poetisa declamadora, Sra. Dirce Nascimento. 

 

                                                       (Créditos das fotos: Educadora Cris Souza)  





Encerrando a solenidade, o presidente Adailton Andrade agradeceu ao Governo do estado, através da Seduc, diretamente à senhora Juciene Maria, diretora da Biblioteca Pública  Epifânio Dória por ceder o espaço para a realização da nobre cerimônia. 

O presidente da Confraria comunicou que todos os membros de academia e movimentos  culturais representados  receberão  uma certificação honorária de participação.  Ele agradeceu ainda a Celebrar Eventos, Editora Colosso, Academia Sergipana de Medicina,  Instituto Gessica Ronise e aos representantes de Academia  co irmãs que estiveram presentes. 

Ao final da solenidade, Adailton Andrade convidou os presentes para participarem de um coquetel no hall da biblioteca.

História da Confraria Sancristovense de História e Memória

A Confraria Sancristovense de História e Memória, (CONSAHM) surge com uma proposta de salvaguardar, a história e a memória da cidade mãe Sergipe, a mesma se identifica em seu regimento como uma Associação Pública de Fiéis, pesquisadores guardiões da história e da memória do lugar que visa o estudo da história de ordens religiosas católicas que atuaram desde o Século XVI na cidade de São Cristóvão, Sergipe.


   

 

As confrarias constituíram os pilares do ensinamento catequético, logo com a chegada dos colonizadores portugueses em terras sergipanas, com isso, essas ordens religiosas deixaram, um legado registrado em documentos que nos permite nos dias de hoje entender as relações dessas ordens religiosas com a comunidade local da capitania de Sergipe Del Rey. O que sabemos é que no século XVII começaram a ser instaladas as irmandades com a chegada dos padres jesuítas, isso nos moldes das organizações religiosas na Europa e nas Américas Portuguesas. A partir do século XVIII, na América portuguesa, as irmandades passaram a ser reguladas pelas Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia, resultado do sínodo diocesano. As ordens terceiras eram subordinadas institucional e espiritualmente a uma ordem religiosa. Em Sergipe, estavam sediadas em São Cristóvão.

Eram as Veneráveis Ordens Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo e Terceira de São Francisco de Assis, irmandade do Santíssimo Sacramento, Venerável Ordem terceira de São Francisco de Assis, Irmandade dos Homens Pretos do Rosário, Irmandade dos homens Pardos do Amparo e tantas outras. Essas irmandades edificaram igrejas próprias, todas elas, desenvolviam um papel importante na sociedade Sancristovense, como também o zelo pelo papel espiritual, isto é, conceder ao confrade membro o hábito da irmandade, o acompanhamento e o sepultamento, enfim, a “boa morte e salvação das almas”.  Com tudo, nasce em São Cristóvão uma Confraria com o objetivo de estudar, pesquisar essas relações entre as confrarias e sociedade local, tendo como seu principal papel a preservação da memória, o estudo, e da pesquisa histórica. 

Outra prerrogativa da Confraria é prestar apoio e orientação as manifestações culturais de caráter local, o que consistirá principalmente em divulgar a cultura local. Promover o incentivo as letras e as artes. Esses feitos tem por finalidade também conscientizar e despertar o sentimento de pertencimento aos munícipes   da cidade Mãe de Sergipe, fazer com que eles conheçam sua história e passe a amá-la, porque só amamos o que conhecemos, cidade rica em história   e acontecimentos importantes do período colonial e provincial no Sergipe Del Rey que  hoje  está sendo  compreendida, estudada  e dando voz a aqueles  sujeitos  que  ficaram invisíveis, anônimos  da nossa  história, esse é o papel da Confraria dialogar  com os documentos deixados  por essas ordens  e entender as  relações  entre elas  e a sociedade local.   




https://confrariasancristovense.blogspot.com/

https://www.youtube.com/watch?v=E7aK-FVmwhQ&t=30s 



“A função das Academias e das Confrarias é ligar o Brasil de norte a sul, sistematizando e consagrando todas as manifestações da alma coletiva, ao invés de as repelir a pretexto de bom gosto ou de as esquecer em nome da metrópole” (Alcides Maya)


 

Por Cláudia Meireles – Jornalista DRT  650/SE

Colaboração - Assessoria de Imprensa