domingo, 18 de julho de 2021

São Cristóvão sua gente sua história

 

 

 Isto é SERGIPE: Governador de Sergipe: José Joaquim Pereira Lobo

 JOSÉ JOAQUIM PEREIRA LOBO 

Presidente  do Estado de Sergipe : Mandato: 24.10.1918 a 23.10.1922 


Oficial superior do exército. Nasceu em S. Cristóvão a 22 de janeiro de 1864, alistando-se no exército em 1882. Foi alferes-aluno em 1889; 2º tenente de artilharia, em 1890; 1º tenente por serviços relevantes, nesse mesmo ano; capitão, em 1893; major, em 1908; tenente-coronel por merecimento, em 1911. Bacharel em matemáticas e ciências físicas, engenheiro militar, ex-fiscal do 3º regimento de artilharia. É de regular estatura, bastante inteligente e dedicado com ardor às múltiplas exigências da profissão. Foi vice-presidente de Sergipe, tendo exercido a presidência em 1897, durante o impedimento do presidente eleito, Dr. Martinho Garcez; foi fiscal da fortaleza de Santa Cruz, e diretor da colônia militar de Iguassú, cargos que desempenhou com dedicação, honestidade e patriotismo. Homem de grande atividade, geralmente estimado em todo o meio em que se apresentava, só tem virtudes, quando analisado no ponto de vista moral. É um filho que honrar sabe a pátria que lhe serviu de berço.Representou Sergipe  no Senado Federal.

 

 Isto é SERGIPE: A República em Sergipe - 2

 JOSÉ DE SIQUEIRA MENEZES 

Presidente  do Estado de Sergipe : Mandato: 24.10.1911 a 28.07.1914     

Militar. É uma das glórias atuais do exército. Nasceu em S. Cristóvão a 7 de dezembro de 1852, alistando-se no exército em 1870. Foi alferes-aluno em 1876; 2º tenente, em 1877; tenente de estado maior, em 1878; capitão, em 1880; major, em 1890; tenente-coronel, em 1892; coronel por merecimento, em 1898; general de brigada, em 1904; general de divisão, em 1910; marechal reformado, em 1916. Engenheiro militar, ex-presidente do Estado de Sergipe, senador federal e membro efetivo do diretório do partido republicano conservador. É de média estatura, de delicada compleição física, de grande lucidez de inteligência cuidadosamente cultivada, e de notáveis qualidades militares, brilhantemente reveladas em 1897, na campanha de Canudos. Euclides da Cunha, nos Sertões, lhe fez as mais rasgadas e justas referências. Esteve no Acre, como pacificador e como prefeito, de setembro de 1903 a janeiro de 1904. Foi comandante da Escola Militar do Ceará, da brigada policial do Rio de Janeiro, de uma brigada de infantaria no R. G. do Sul, inspetor geral da arma de artilharia e chefe da 7ª região de inspeção, comissões todas desempenhadas com grande brilho administrativo. Contava 46 anos de bons serviços à pátria, prestados com dedicação e superior competência, nas doçuras da paz como nas agruras da guerra. É sócio fundador do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe e uma das glórias atuais do exército, onde goza de real e merecido prestígio.

 

 

 APULCRO    MOTA RABELO 

Presidente  do Estado de Sergipe : Mandato: .08.1898 a 23.10.1899 


Apulcro Mota Rabelo nasceu em São Cristóvão no dia 07 de outubro de 1857. Fez seus estudos iniciais na sua cidade natal, vindo em seguida para a Capital onde cursou humanidades no Atheneu Sergipense, seguindo carreira ligada a administração financeira. Foi segundo escriturário da Alfândega de Aracaju em 1879, chegando ao cargo de tesoureiro interino em 1881. Tornou-se primeiro escriturário da Tesouraria Geral em 1882; em 1883 tornou-se Procurador Fiscal; em 1884 foi inspetor da alfândega, cargo que também ocupou na cidade de Vitória, Capital da então Província do Espirito Santo. Foi nomeado secretário de governo de Vicente Luiz de Oliveira Ribeiro em 1891. Após a Proclamação da República também exerceu o cargo de secretário no governo de José Joaquim Lobo em 1896 e em 1898 no governo de Martinho César da Silveira Garcez. Renunciou a secretaria geral para assumi seu primeiro mandato da deputado estadual 1898/1899. Foi eleito presidente da Câmara e nesse cargo assumiu o GOVERNO DE SERGIPE, com a renúncia de Martinho Garcez em 1898, permaneceu no cargo de governo até 24 de outubro de 1899, quando assumi o governo o Monsenhor Olímpio Campos. Foi reeleito como deputado estadual em 1900 e eleito vice-presidente do Estado, cargo que ocupou até 1902. Atuou bastante no campo jornalístico, escrevendo para os grandes jornais da época. Foi sócio honorário do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe e Coronel da Guarda Nacional. Faleceu em 25 de fevereiro de 1924, deixando um grande legado literário para o Estado de Sergipe.  

 

 

 

IVO DO PRADO MONTE PIRES DA FRANCA 

 

 Militar. Nasceu em S. Cristóvão a 10 de dezembro de 1860, alistando-se no exército em 1878. Foi alferes-aluno em 1884; 2º tenente de artilharia, em 1887; 1º tenente por serviços relevantes, em 1890; capitão, nesse mesmo ano; major, em 1902; tenente-coronel por merecimento, em 1910; coronel, ainda por merecimento, em 1913. Tem o curso de sua arma e também o de estado maior. É de alta estatura e de robusta constituição, muito inteligente e dotado de predicados morais excelentes. Prestou reais serviços ao Brasil na proclamação da República, sendo por isso mesmo eleito deputado federal à constituinte de 1891. Propaga ardoroso e convencido as grandezas e valimento de Sergipe, a que ama acendradamente. É enfim um militar honesto e digno e um cidadão entusiasmado e patriota. Tem profunda simpatia às múltiplas indagações práticas do espiritismo. Durante esse período, em 1919 foi designado pelo presidente de Sergipe, José Joaquim Pereira Lobo (1918-1922), para representar o estado no VI Congresso de Geografia, realizado em Belo Horizonte. Sua missão, juntamente com Manuel dos Passos de Oliveira Teles e Lima Júnior, era discutir a delimitação territorial de Sergipe, em face da perda para a Bahia de terras situadas do lado sul e oeste da fronteira entre os dois estados. Apresentou um trabalho sobre a posição geográfica do rio Real, situado ao sul da fronteira, que mais tarde foi publicado com o título de “A capitania de Sergipe e suas  ouvidorias: memória sobre questões de limites”.

 

 

MANOEL ARMINDO CORDEIRO GUARANÁ

 

Magistrado, advogado e pesquisador raríssimo. Nasceu em S. Cristóvão a 4 de agosto de 1848. Formando-se em direito no Recife em 1871, seguiu logo depois para Sergipe, onde foi sucessivamente promotor público, procurador fiscal do tesouro, juiz de direito, deputado provincial, chefe de polícia e juiz dos casamentos. Foi secretário do governo no Piauí e no Ceará, e também juiz de direito e professor de latim no Piauí. Na primeira organização judiciária do Espírito Santo foi nomeado desembargador e depois, em disponibilidade, entregou-se à advocacia no Rio de Janeiro, sendo mais tarde, em 1902, juiz federal no Ceará, aposentando-se em 1905. Homem de grande atividade e lúcida inteligência, cheio de virtudes raras, baixo na estatura e na compleição delicado, é sócio fundador do Instituto Histórico e Geográfico Sergipano e sócio correspondente do Instituto do Ceará e do Instituto Arqueológico Pernambucano, e condecorado com o busto do libertador Simão Bolívar. Redigiu o Democrata de Aracaju, colaborou em vários jornais do Piauí, Ceará, Sergipe e Rio de Janeiro. Escreveu o Vocabulário geográfico dos nomes indígenas de Sergipe e dois folhetos sobre questões jurídicas. Foi notável auxiliar do escritor baiano Sacramento Blake, na organização do seu Dicionário Bibliográfico, e tem em adiantada elaboração o Dicionário Bio-Bibliográfico Sergipano. Em 1907 foi escolhido pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro para organizar o Catálogo da imprensa sergipana, para a exposição nacional de 1908, trabalho depois publicado em um dos números da revista do mesmo instituto.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário