domingo, 25 de maio de 2025

CONFRARIAS E ORDENS TERCEIRAS EM SERGIPE DEL REY

 

CONFRARIAS  SANCRISTOVENSE  DE HISTÓRIA  E MEMÓRIA 




As confrarias constituíram os pilares do ensinamento catequético, chegando inclusive a possuir uma biblioteca própria composta de bíblias ilustradas, sermonários e literatura piedosa em geral. O conjunto de fiéis, composto em grande parte por analfabetos, adquiria conhecimento pelo hábito da escuta, ou seja, através da leitura compartilhada praticada por ocasião das missas, pregações e aulas de catecismo promovidas pela paróquia. Veja exemplos de acervos raros sob aguarda das paróquias ouropretanas ou já reunidos nos arquivo das dioceses de Mariana, Sabará, Diamantina e São João Del Rei.

 


https://www.youtube.com/channel/UC-MOAIi_yXDq3Crzafyw4Iw


Na época Moderna a vivência religiosa dos leigos foi marcada pela fundação de ordens terceiras e irmandades, genericamente tratadas pelo termo confraria. Tais associações nasceram na Idade Média e foram muito estimuladas pela Igreja, sobretudo a partir do século XVI. O século XIII foi generoso com o laicato, São Simão Stock, São Francisco de Assis e São Domingos fundaram ordens terceiras na Europa medieval por se preocuparem com a espiritualidade de homens e mulheres comuns.

 


Ressalta-se que, embora tradicionais, as confrarias foram assimiladas ao processo modernizador de reforma espiritual e se aclimataram aos territórios conquistados ou evangelizados durante a época moderna. Assim sendo, reitera-se que o vínculo associativo de vida fraterna não foi um fenômeno específico do mundo ibero-americano. De maneira geral, as confrarias foram importante instrumento catequético, pois ensinavam a seus membros as principais orações, os pecados capitais, as virtudes cardeais e teologais (fé, esperança, caridade), os sete sacramentos, os dez mandamentos, o exame diário de consciência, bem como a prática da confissão e comunhão por ocasião da quaresma.

 


As ordens terceiras eram compostas por leigos, muitos deles reinóis – casados ou solteiros – que desejavam seguir a regra franciscana ou carmelita sem fazer os votos solenes (castidade, pobreza e clausura). Geralmente a eleição da mesa diretora dos terciários era ratificada por autoridade provincial, representante do convento respectivo que também tinha a função de inspecionar periodicamente a agremiação leiga. Os estatutos das ordens terceiras instituíam práticas religiosas afinadas com o ideário reformado: exercícios penitenciais, confissão e comunhão com maior frequência e preparação espiritual através do noviciado.

 


Os terceiros sentiam-se mais qualificados na hierarquia social e espiritual que os membros das irmandades, pois normalmente faziam parte da elite (artesanal, intelectual, política e militar) e também eram irmãos professos. Profissionais destacados no ofício de pedreiro, carpinteiros, entalhadores, escultores, pintores e empreiteiros foram membros dessas associações e foram sepultados em seus templos. Por isso, na época colonial foi comum o registro de disputas, litígios e retaliações entre esses dois tipos de confrarias2. Além do mais, conforme já demonstrou Marcos Magalhães Aguiar, as confrarias de africanos, crioulos e mulatos foram tenazes contra as prerrogativas da paróquia, sempre no intuito de atingir maior autonomia.

 


As irmandades, também compostas por leigos, não tinham vínculo com as ordens conventuais. Tais agremiações mantinham um aspecto devocional (ligado às raízes populares da religiosidade medieval) e dedicavam-se ao culto dos santos, dos anjos, das almas do purgatório, de Nossa Senhora e da Santíssima Trindade. Os membros agremiavam-se conforme o ideário dos pares, ou seja, por critérios étnicos, profissionais e sociais.3 As irmandades eram fiscalizadas por autoridade diocesana (representante do bispado respectivo) e possuíam uma mesa administrativa eleita anualmente. O irmão-provedor, o escrivão, o tesoureiro e os doze mordomos prestavam serviços à mesa da agremiação e contribuíam com taxas proporcionais à dignidade do cargo que ocupavam. Em contrapartida, eles recebiam um número maior de missas em caso de falecimento, tendo o irmão provedor o privilégio de ser sepultado na capela-mor do templo.

 


 

As ordens terceira e irmandades garantiam aos seus filiados uma proteção corporativa que implicava na assistência espiritual e material. Em geral, elas responsabilizavam-se pela prestação dos seguintes serviços piedosos: socorro em caso de doença, viuvez ou desgraça pessoal; preparação e execução de cortejos fúnebres e enterros solenes; celebração de missas em sufrágio da alma e concessão de sepultura em solo sagrado o que era feito com beneplácito da paróquia. Por sua vez, os irmãos agremiados deveriam cumprir uma série de deveres, a saber: pagar a taxa de matricula estipulada pela confraria, quitar as anuidades estabelecidas em compromisso, acompanhar os funerais dos irmãos falecidos e rezar por suas almas, participar das festas e celebrações realizadas em louvor do padroeiro da associação religiosa.

 


O aspecto normativo do corpo comunitário buscava desbastar manifestações fora da ortodoxia ou do que era aceitável no âmbito religioso e social. Dessa forma, havia uma vigilância sobre a origem dos agremiados com o intuito de não permitir a filiação de “raça infecta” – mouros e judeus, cuja religião era considerada herege – nem de membros que tivessem comportamento vexatório ou vida pregressa escandalosa. Em várias irmandades de crioulos (negros nascido na colônia) não se aceitava o negro boçal, ou seja, o africano que não dominava a língua vernácula. Por sua vez, determinadas irmandades do Rosário dos Pretos registraram em seus estatutos a proibição de se aceitar quilombolas. Com essa argumentação reitera-se que as irmandades e ordens terceiras eram tradicionais, mas se aclimatavam ao contexto colonial

 


Quanto mais extenso e diversificado socialmente o núcleo urbano, maior o número de confrarias, isto é, de associações de leigos institucionalizadas a partir de livros de compromissos aprovados pela Mesa de Consciência e Ordens ou pelo bispado mais próximo. Contudo, foi muito frequente a existência de irmandades de devoção, ou seja, de agremiações religiosas que tinham finalidade meramente cultual e que, por isso, não foram erigidas oficialmente. Vale lembrar que as populações adventícias e também os leigos que nasceram no território americano português foram responsáveis pela edificação e ornamentação de muitos templos, visando à beleza do culto, a convivência social e a assistência mútua.

 

 



quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

O LEGADO DE MARIA VESTA VIANA

                                              


                                                                                          Por  Vera Lúcia , escritora,                                                                                    poetisa e pesquisadora




Nasceu no dia 30 de agosto de 1938. Artista plástica e poetisa de São Cristóvão, conhecida como pintora primitiva de igrejas e paisagens de sua cidade. Ainda menina, descobriu seu talento com as tintas e em 1970 foi descoberta como artista plástica, pelo ilustre casal, Jorge Amado e Zélia Gattai, enquanto visitavam a 4ª Cidade mais antiga do Brasil, em busca dos deliciosos doces, confeccionados e comercializados por Dona Noêmia Soares Viana, se deparou com a garota simples, entretida em meio a tintas e tela.

 

Em 1972, Vesta Viana montou ateliê em sua casa e o manteve até 1986. Sua Exposição no 1º FASC e a ajuda de Jorge Amado e Zélia Gattai foram de suma importância para a consagração da artista e para a divulgação de sua obra. Por intermédio do casal, sua obra integra o acervo do Museu de Arte Primitiva de Guimarães, Portugal e diversas instituições culturais receberam seus quadros.

 

Como poetisa, seguiu a mesma linha da artista plástica, inspirando-se sempre nas belezas da sua terra natal. Sua obra poética não chegou ao conhecimento das editoras


                             PRAÇA SÃO FRANCISCO 


OLHEI EM PLENA MADRUGADA

QUANDO DORMIA O MOVIMENTO.

DEMOREI NUM PONTO PARADA

DIANTE DO PÁLIDO CONVENTO.


VI O PALÁCIO CALMAMENTE

JUNTO A ASSEMBLÉIA REPOUSANTE

O ORFANATO HOSPITALEIRO

EM FRENTE DO VELHO CRUZEIRO.

 

VI A LINHA COLONIAL

DESTA PRAÇA QUE É IMORTAL

SÓ O SUSSURRO DIZ SUA GLÓRIA

DE FILHOS CÉLEBRES NA HISTÓRIA.

 

ESQUECI MEU PENSAMENTO

OLHANDO O BELO FIRMAMENTO

ORNADO DE NUVENS PRATEADAS

DECORANDO ESTA MADRUGADA.

 

maria vesta viana, são cristóvão, 10 de fevereiro de 1963

 

A artista dirigiu na década de 90, a instituição Centro de Artes Aloísio Magalhães, onde também ministrava aulas de pintura, com muita competência. Ela recebeu em 2005 a Comenda Cultural FASC, dedicada àqueles que contribuíram para criação e para o sucesso do evento.

 

Vesta Viana manteve ao longo de sua vida, uma prestação de serviço gratuito à população de São Cristóvão, através dos seus relevantes conhecimentos sobre a história da cidade, disponibilizando-os a quem a procurasse. Disso posso falar, pois em meados de 2008, estive em sua casa, em busca de informações acerca do Primeiro Festival de Artes de São Cristóvão. Educada, cordial e humilde, a artista abriu suas portas e me acolheu em um longo e incansável diálogo, o qual foi de grande valia para a confecção do meu Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado Faculdade Atlântico (Em 2021 publicado com título: O Resgate Memorialístico do I FASC). Após horas de conversa, anotações e delírios, deixei a casa 54, da Rua Frei Santa Cecília, maravilhada e cheia de admiração por aquela pessoa/artista encantadora e nobre.

Maria Vesta Viana faleceu no dia 21 de janeiro de 2017, aos 79 anos.

 

ASCLEA HOMENAGEIA MARIA VESTA VIANA



Herdeira de Vesta Viana, Mariana, recepcionada por Vera Lúcia.


Na tarde de quinta, 31/1, a Academia Sancristovense de Letras e Artes (ASCLEA) realizou a primeira edição do projeto “Homenagem ao Patrono(a)”, com uma sessão dedicada a artista Maria Vesta Viana, patrona da cadeira N. 7, ocupada pela poetisa Vera Lúcia dos Santos. 

Houve recital poético e palestras sobre a vida e a obra de Vesta Viana, falecida no dia 21 de janeiro de 2017. "Dois anos sem Vesta", como alguns ascleanos batizaram o evento, revelou o quanto São Cristóvão era essencial na inspiração e no estado de espírito desta sancristovense, amiga de Zellia Gattai e Jorge Amado. 

 

Sua relação bairrista com São Cristóvão tinha no passado imperial algo extemporâneo. Explico. Vesta era monarquista e vivia àquela época mesmo vivendo em tempos republicanos, não por acaso compareceu a recepção ao herdeiro do trono imperial, Dom Luiz de Orleans e Bragança, no Museu Histórico de Sergipe, por ocasião do plebiscito “Brasil: republicano ou monarquia parlamentarista?”, em 1993.


 


Idealizamos homenagear a artista, com a denominação da Travessa que faz oitão a sua residência. Pensamos ser significativo, dar seu nome àquele lugar que faz parte de nossas memórias. Lugar onde ela passava as tardes contemplando a paisagem, conversando com familiares e amigos, e cumprimentando a todos que por ali passava. A proposta foi acolhida pela ASCLEA, aprovada pela Câmara Municipal. O descerramento da placa da Travessa Maria Vesta Viana se deu em 01 de agosto 2019, como parte da comemoração do 2º aniversário da Arcádia.

De início, todos compareceram ao descerramento da placa da Travessa Maria Vesta Viana, justa homenagem a inesquecível artista falecida há 2 anos.


 




No dia 06/11/2024, a artista plástica são-cristovense foi homenageada pelo também artista plástico Marcos Deumares, com doação de uma tela medindo 57x67cm em óleo sobre tela, estilo realista, do busto de Maria Vesta Viana, à Prefeitura Municipal de São Cristóvão. Na cerimônia de entrega, a poetisa e ocupante da Cadeira que leva o nome da artista homenageada, fez uma breve reflexão sobre a vida e a obra de Vesta.



(Foto: Heitor Xavier)

 

A cerimônia aconteceu no Salão de Artes Vesta Viana, com a presença de estudantes, aristas, membros da Confraria Sancristovense de História e Memória, autoridades locais, amigos e amantes das artes, onde de pronto sua imagem fora instalada.

 


  

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Fontes: https://thiagofragata.blogspot.com/search/label/Vesta%20Viana

Academia Sancristovense de Letras e Artes - ASCLEA: ASCLEA HOMENAGEIA MARIA VESTA VIANA (academiascletras.blogspot.com)

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Vera Lúcia dos Santos é de São Cristóvão, formada em Letras, professora, pesquisadora, escritora e poetisa. Membro fundadora da Academia Sancristovense de Letras e Artes, da Academia Municipalista de Sergipe e membro efetivo da Confraria Sancristovense de História e Memória. Participa dos Coletivos Literários: Sarau Sergipano de Mulheres e Café Poético Sergipano. Autora dos livros “O Resgate Memorialístico do I Festival de Arte de São Cristóvão”, “Eu Barco, poesia que enfuna o fluxo das marés” e do Cordel “São Cristóvão e Seus Festivais”. É coautoras em diversas antologias e tem textos publicados em jornais e redes sociais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

CONFRARIA DE HISTÓRIA E MEMÓRIA MARCOU PRESENÇA NUM EVENTO ORGANIZADO PELO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE FEIRA DE SANTANA

 


             INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE FEIRA DE SANTANA

 

Betinho de Saubara


 


dia 12/12/2024, (quinta-feira), às 14:30, no Casarão dos Olhos D`água – Feira de Santana, foi realizado um importante evento de cunho cultural, organizado Pelo Instituto Histórico e Geográfico de Feira De Santana (IHGFS).

 

A programação esteve dividida em dois momentos distintos, a saber: no primeiro instante foi realizada a significativa palestra “Se mudarmos o começo da história, mudamos a história toda” – “são nos detalhes que a história vai sendo preservada ou alterada”, proferida pelo pesquisador, fotógrafo, membro do IHGFS e da FSP, o renomado professor José Ângelo leite Pinto, que teceu relevantes aspectos da história de Feira de Santana.








No segundo instante, inicialmente, os professores Betinho de Saubara e Célia Zaiin, na condição de dignos membros da Confraria de História e Memória, sediada na cidade São Cristóvão–Sergipe, representando o presidente da confraria, o professor e historiador Adailton Andrade, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana, dando início aos trabalhos da importante parceria firmada entre a Confraria de História e Memória e o Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana, outorgaram moção de aplauso ao  compositor e musicista Eliel Nunes e a assistente social e cantora Joelma Morbeck.






 
ando continuidade conferiram moção de congratulação a confreira Neide almeida da cruz, ao confrade João Martins de Freitas, e a confreira e professora Lélia Vitor Fernandes, como também ao escritor sergipano, o professor Josué da Silva Mello. fazendo encerramento, entregaram o título de membra honorária da confraria sancristovense de história e memória: a confreira Maria José Negrão, e a confreira, Liacélia Pires Leal, digníssima presidente do instituto. 


Título de Membra Honorária da Confraria de História e Memória.

 

   


  

  



sexta-feira, 29 de novembro de 2024

SOLENIDADE DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE FEIRA DE SANTANA (IHGFS)

 

 SOLENIDADE DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE FEIRA DE SANTANA (IHGFS), MARCADA COM PALESTRA, DIPLOMAÇÃO E POSSE DO MAIS NOVO SÓCIO CORRESPONDENTE, O HISTORIADOR SERGIPANO ADAILTON DOS SANTOS ANDRADE.

       
O Instituto Histórico Geográfico de Feira de Santana – BA realizou nesta quinta-feira,  21/11/2024,  uma reunião com seus  membros  e convidados, na pauta  além de diplomação e posse  de Membro Correspondente, constava  uma palestra  proferida pelo o  Confrade, Historiador e Professor Adailton dos Santos Andrade sobre  o tema " A influência da Maçonaria no processo de Independência do Brasil" contando com a presença de  alguns  membros  da Maçonaria,  ex-veneráveis   da instituição, como também  membros  da Confraria  de História  e Memória (São Cristóvão – SE).  Durante a solenidade a Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana, a senhora Liacélia Pires Leal diplomou e deu Posse  ao Historiador sergipano Adailton dos Santos Andrade, veterano em fazer parte de Institutos Históricos  em outros estados  brasileiros.


 
A Pressente do IHGFS entregou  ao novo empossado  as Revistas  do Institutos de número 19,  e Uma edição especial  de título : Feira de Santana ( História  e Estórias dos séculos XIX e XX ( Escritas por cinquenta mãos).  

    



          

Este evento foi elaborado pela Presidente Sra. Liacélia Pires Leal, conjuntamente com  as Diretoras: Sra. Lélia Fernandes de Oliveira, Sra. Maria José Negrão dos Santos e a Secretária Sra. Neide Cruz. No recinto estavam diversas autoridades, isto é, membros  de Maçonaria, ex-veneráveis, ex-governadores do Rotary Club, representante do Prefeito Colbert  Martins, o Sr. Fanael Ribeiro e o Ex-reitor da UEFS, o Acadêmico Professor Dr. Josué Mello,    Ex-reitor da UEFS ,   e de outras Instituições locais. 

Presente  na solenidade  membros  da  Ordem Templária Humanitária da Seccional  de Sergipe são  eles  Adailton Andrade, Celso Menezes e Luiz  Delfino.


Celso Dias Neves, Embaixador da Paz Voluntário da ONU registro número 781504, Grão-Mestre da OTH Ordem vem mui respeitosamente a presença de Vossas Excelências, nossa comitiva que se fara presente na Conferencia A maçonaria no processo de Independência do Brasil.
Nosso priorado de Sergipe será representado pelos Excelentíssimos Senhores: Sr. Adailton Andrade, Sr. Luiz Delfino, Sr. Celso Menezes, Sr. Luiz Eudes.


    

Membros  da Confraria  de História  e Memória - Sergipe  


  

Adailton Andrade, é Historiador de formação, Pesquisador, Presidente fundador da Confraria de História e Memória, Membros  dos Institutos  Históricos  de Sergipe  e do  Ceará,  como também exerce a função de diretor  do Arquivo Municipal de São Cristóvão (SE), cidade  reconhecida  pela UNESCO como patrimônio mundial da humanidade,  e ostenta  o título da “Cidadã Mãe” de Sergipe sendo a 4ª cidade  mais antiga do Brasil (1590). O palestrante foi recebido junto  a sua Comitiva  com todas as honras da cidade de Feira de Santana – BA, pelos anfitriões, o Confrade Acadêmico, o Rotariano e Maçom Sr. João Martins de Freitas e a Acadêmica e  Confreira  Dra. em Psicanalise Clínica e Educacional,   Maria José Negrão... 

    


     

Às 15 h o local da palestra estava bem arrumado pela Membresia do IHGFS  e a Diretora do Casarão Olhos D'água, Professora Jucy   Conforme a ordem do dia em Pauta, foi dada a abertura dos trabalhos,,,



Fundado em 21 de agosto de 2003, o IHGFS completou 21 anos de existência, mantendo os princípios que inspiraram sua criação por um grupo de idealistas: a promoção de estudos, desenvolvimento e difusão do conhecimento em História, Geografia e outras Ciências, abrangendo uma vasta região que tem como centro a cidade de Feira de Santana. A solenidade aconteceu no espaço cultural Casarão dos Olhos d`água, gerido pela Fundação Municipal de Tecnologia da Informação, Telecomunicação e Cultura Egberto Tavares Costa (Funtitec) o espaço é patrimônio histórico e cultural do município, onde também funcionam o Memorial Maria Quitéria, as  academias Feirense de Letras, de Letras e Artes, de Educação e o Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana.


O local é administrado por meio de um convênio firmado com a Fundação Alfredo Pedra, proprietária do imóvel. Desde a realização da parceria, o espaço já passou por duas reformas, a fim de conservar o patrimônio por muitos anos. O que se  conta  é que o  tenente Domingos Barbosa de Araújo teria edificado o imóvel simples, apenas com o pavimento térreo, na ampla gleba das Fazendas Olhos  d'Água e Boa Vista, onde residia com sua esposa, senhora Ana Brandoa.

      

A solenidade foi organizada e coordenada pela presidente do IHGFS a senhora  Liacélia  Pires  Leal, contando com o apoio  da senhora Neide Almeida Cruz, na função de secretária geral  da instituição. 



A grande surpresa do  evento  foi,  a entoação  do hino de Sergipe   pela assistente social e artista terapeuta Joelma Morbeck juntamente com o musicista Eliel Nunes, contando também com a participação da musicista  local Célia Zain, que interpretou o hino da cidade de Feira  de Santana.

   

A Confraria  de História  e Memória (São Cristóvão – SE) marcou presença com  os seguintes  representantes, que estavam a usar o  seu uniforme  distinto:  Celso Menezes  (Rio de Janeiro), Luiz Eudes (Sátiro Dias), Betinho  de Saubara (Saubara), Luiz Defino   (Aracaju), Celia Zain  (Feira de Santana),  autoridades  presentes, destacando  o dispositivo da Mesa de honra  que além  dos   membros  da confraria citados, estava também a artista plástica  e escritora,  a acadêmica Maria José Negrão,  tendo conduzido  o cerimonial  a escritora Lélia Vitor Fernandes  que na oportunidade também apresentou  seu mais novo  livro “Inquilinos da Casa da Cidadania  Vol. III,  ao palestrando  e empossado  ao Instituto Histórico de Feira de Santana. Outras obras  foram presenteadas  ao novel membro  do IHGFS da escritora  Neide Almeida e do escritor e professor  da UFS  Claudefranklin  Monteiro  com o titulo “O poder  Libertador  da Escola , trajetória de  vida  do professor e poeta Josué  da Silva Mello.  





O IHGFS orgulhosamente com muito sacrifício  mantem suas publicações em forma  de  Revista  Literária e cientifica, ( como  acontece  em todos  os Institutos Históricos)  em  síntese foi realizado um grande  evento, onde  uma nova leitura  dos bastidores  da Independência do  Brasil  esteve  quanto  a arquitetura  no processo de  liberdade brasileira  pela Maçonaria, que  ao final da  palestra franqueou-se a palavra e alguns  maçons  presentes  parabenizaram  o ilustre palestrante destacando  o quanto  a palestra  exaltava os  feitos da  Maçonaria  na História  do Brasil.  

  
Após o encerramento  da Palestra, aconteceu  uma  sequência de homenagens  ao palestrante, que além de receber  o diploma de socio correspondente da Instituição, também  recebeu o certificado de participação  como palestrante  da solenidade sobre  o tema “A influencias da  Maçonaria do Processo  da Independência do Brasil”,  com abertura para perguntas  e comentários  sobre a temática.  Logo após a realização do evento foi servido um coquetel   a altura  dos grandes  eventos  realizados pelo Instituto  Histórico e Geográfico  de Feira de Santana. 


    

Em síntese, todo esse evento   aconteceu com um convite da escritora  e artista plástica Maria José Negrão  ao confrade historiador  Adailton Andrade, que aceitou e ficou lisonjeado  com a indicação  logo tendo a aprovação pelo colegiado da Instituição.



Vida   longa  a   Casa da  cultura  feirense, vida   a essa instituição que mais  de duas décadas, se apresenta  como guardiã  da história  e da  memória  do povo de Feira de Santana,  e cumpre muito bem seu moldado  no seu estatuto  cumprindo pelos  seus membros, com  agradecimentos em especial a essa Comissão  que brilhantemente  organizou o magnífico  evento,   com a coordenação geral da presidente  Lélia Vitor Fernandes e com  o apoio  da Mesa diretora nas pessoas  de Maria José Negrão e a Secretária Neide Cruz. 


Tendo também o suporte Turístico do Acadêmico, Rotariano e Maçom João Martins de Freitas .Sergipe e Bahia sempre tiverem ligação antigas, mas agora especificamente, São Cristóvão  e  Feira de Santana  reescreverão  um novo  capítulo dessa História. 





Hino  de Sergipe  interpretado  pela cantora  Joelma  Morbeck, acompanhado  pelo violonista  Eliel Nunes.


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te do Instituto do Ceará (Histórico, Geográfico e Antropológico) membro do Movimento Cultural Antônio Garcia Filho da Academia Sergipana de Letras. Presidente fundador da Confraria de História e Memória. Diretor do Arquivo Municipal de São Cristóvão. Socio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de feira de Santana.  21/11/2024.