terça-feira, 11 de julho de 2023

II SIMPÓSIO NACIONAL DE CONFRARIAS E ACADEMIAS DE LETRAS E ARTES

 



APRESENTAÇÃO

         O II Simpósio Nacional de Confrarias, Academias de Ciências Letras e Artes tem como principal objetivos, promover a comunicação dessas entidades para discutir  assuntos  relevantes  de  seus  interesses, promover  a troca  de experiências   e a divulgação de suas  agendas  em suas  regiões.

Este ano, estamos contando com a parceria da Academia Brasileira de Letras através  do imortal Antônio Torres que  fará a conferência  de abertura abordando  a contribuição de intelectuais  nordestinos  na  ABL, com foco  nos Sergipanos, baiano e cearenses que passaram  na ABL  como imortal  e patrono    



  O II Simpósio trará conferencistas, especialistas dentro das temáticas aqui propostas a serem desenvolvidas, dar visibilidade   aos importais poucos  conhecidos em seus estados  de origens e abordar  sua contribuição literária para  a ABL e para cultural brasileira de forma  geral.



  O II Simpósio terá a conferência magna,  a conferência de abertura com o imortal da ABL, Antônio Torres que  focará   toda  essa contribuição literária  do nordeste  na cenário nacional  no palco da ABL.




 As  três mesas abordará temas variados   dentro de uma única proposta que a troca de conhecimentos  e atividades culturais  entre essas  organizações em regiões diferentes, como também, várias  conferencias  em temas  pré definidos  que  interesses  e relevâncias  para todos,  com tudo,  fazendo  parte  desde evento, feira  de livros, produzidos  pelas  próprias  entidades , apresentação de pesquisas históricas, Literatura de  Cordel,  e mesas  temáticas dentro do nosso regionalismo.  


quarta-feira, 1 de março de 2023

PRAÇA SÃO FRANCISCO , 13 ANOS DE CHANCELA PATRIMÔNIO MUNDIAL DA HUMANIDADE

 







A Unesco concedeu na tarde deste domingo, 1º, o título de Patrimônio Histórico da Humanidade à Praça São Francisco, localizada em São Cristóvão, a quarta cidade mais antiga do Brasil. Foi o fim de uma espera que afligiu o coração da maioria dos sergipanos por dois anos, quando a possibilidade do reconhecimento oficial começou a ficar ainda maior. A decisão veio na 34º Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco),O resultado era aguardado desde a última sexta-feira, 30 de julho. no  ano de  2010, portanto, este  ano  comemoramos  13 anos  de chancela. Na  época da candidatura  a Praça era a única candidata brasileira, dentre outros 39 sítios de diversos países.

 que teve início em 15 de julho e vai até a próxima terça-feira, 3, em Brasília em 2010. O resultado era aguardado desde a última sexta-feira, 30 de julho. A Praça era a única candidata brasileira, dentre outros 39 sítios de diversos países.

A cidade de São Cristóvão já é conhecida por ser tombada como Patrimônio Histórico pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional (Iphan). Agora, a importância dela como centro histórico ganhou peso internacional. Com esse, chega a dez o número de tombamentos recebidos pela cidade, que começaram a ocorrer entre os anos de 1941 e 1944. Em 1967, inclusive, todo o centro arquitetônico e urbanístico do centro histórico foi tombado por aquele órgão. 



O Conjunto Arquitetônico da Praça e do Convento de São Francisco é um dos mais expressivos remanescentes dentre os que foram edificados pela Ordem Franciscana e pelas Irmandades consorciadas na Colônia Portuguesa do Brasil. Em São Cristóvão, a ampla praça criada à frente da igreja remete claramente a Lei IX das Ordenações Filipinas. Este fato a torna singular não só entre as demais praças de São Cristóvão - a do Carmo e da Matriz - como também se comparada com as praças ou adros dos conventos franciscanos de Penedo, Igarassu e João Pessoa, por exemplo. É a única onde o Convento se debruça sobre a praça. Os demais se abrem para um adro ou mesmo para a rua, como em Penedo.




Ao mesmo tempo, constitui-se local e objeto referencial tanto para a vida atual e pretérita da cidade, como para a porção de arquitetura religiosa na cultura europeia adaptada aos trópicos americanos. Também sob este aspecto diferencia-se das demais que não possuem essa característica de forma acentuada como a de São Francisco a lembrar ainda mais a tradicional “Plaza Mayor” espanhola. Nesse sentido a Praça São Francisco representa um registro integro e  um fenômeno urbano singular no Brasil, que tem como contexto um período representativo de sua história: a aliança das coroas portuguesa e espanhola sobre o domínio dos reinados de Felipe II e Felipe III.



Ordens religiosas – jesuítas, beneditinas, carmelitas e franciscanas – espalharam seus estabelecimentos por todo o Brasil, mantendo um controle inter-regional, com ordens ditadas pela metrópole, mas que não as impediu de desenvolver formas originais locais, sobretudo nos templos franciscanos. Particularmente, os conventos construídos entre Pernambuco e da Bahia foram analisados e denominados por Germain Bazin como a “Escola Franciscana do Nordeste”. A autorização para construção de qualquer igreja, convento ou paróquia no Brasil estava subordinada ao Rei, por intermédio da Ordem de Cristo, da qual era o supremo senhor. Aprovações de qualquer obra na colônia aguardavam a resposta de Portugal por longos anos. Entre outras exigências, havia a preocupação até com a provisão de recursos para tal. A presença da Ordem Franciscana foi materializada a partir de 1585, com a fundação do primeiro convento em Olinda, seguindo, após, a implantação de vários outros. Até a época da invasão do Brasil pelos holandeses, cinco já existiam. 


Danificados pelos invasores ao término da ocupação holandesa (após 1650), os conventos foram reconstruídos, ampliados e novas construções foram retomadas. Em 1657, o Governador Geral do Brasil, Francisco Barreto, atendendo solicitação dos habitantes de São Cristóvão, aprovou a abertura da casa conventual da Ordem. Somente no ultimo decênio do século XVII foi lançada a primeira pedra do Convento e Igreja São Francisco, cujas obras se prolongaram durante boa parte do século seguinte.




Continua ....




CRISTO REDENTOR - "Lugar de história, memória e devoção"

 


CRISTO REDENTOR

                              Lugar de história, memória e devoção


                                                                                                                  Adailton Andrade                                                                                                                                    Historiador e Pesquisador

                                                               Presidente da Confraria Sancristovense  de História  e Memória 


O Cristo redentor de São Cristóvão, localizado na colina de São Gonçalo a 90 metros de altitude, do alto São Gonçalo, assim chamado o lugar por existir ali uma capela que levava a devoção de São Gonçalo, esse monumento  cultural , para alguns   um lugar de  prece e oração , para outros, um lugar de  história  e memória. A sua construção foi iniciada em 1924 e inaugurada no dia 26 de janeiro de 1926. Este fato torna o Cristo de São Cristóvão um dos mais antigos do país, antes dele teve  o do Morro  do Imperador  em Juiz de Fora - MG. 

 O historiador e diretor do Museu  do Crédito Real, Roberto Dilly,  é um dos  entusiastas e administradores  do Morro do Imperador que, segundo ele, foi batizado oficialmente como Morro do Redentor, mas  é  conhecido também como Morro da Liberdade e Morro do Cristo. A construção foi iniciada em 1902, e a inauguração ocorreu  em novembro de 1905, tornando assim  o mais  antigo  em construção  do Brasil,  um pouco antes  do  segundo  a ser inaugurado  o da cidade  de São Cristovão –Sergipe que antecedeu  a construção  e inauguração  do Cristo mais  famoso  do mundo  que é o monumento  localizado  no Rio de  Janeiro, que  e datado  em 12 de outubro  de 1931.


A escultura foi encomendada pelo então presidente de Sergipe, Dr. Maurício Graccho Cardoso, ao arquiteto italiano Belando Bellandi.. Sua constituição é em concreto armado, com 16 metros de altura (6 de corpo e 10 de base) e 1,4 metros em cada braço. Ainda compõe no momento na parte superior uma imagem de São Gonçalo, já que ali  existia  uma  igreja de devoção ao mesmo santo, e na parte de baixo  uma réplica  da  escultura Pietà, feita pelo renascentista Michelangelo, é uma das mais belas e impressionantes obras da história da arte do Ocidente e uma das mais conhecidas do autor.  Nele, o artista representa a cena bíblica em que a Virgem Maria segura em seus braços Cristo, seu filho já sem vida. 



É Deste atrativo é possível ter uma visão privilegiada de toda a cidade. Nos meados da década de 1972, na gestão do então prefeito Paulo Correia, conhecido na sua cidade como Paulo da farmácia, foi feita melhorias e estrutura pensando no desenvolvimento do turismo local, já que o 1º festival de Artes de São Cristóvão estava  chegando.

Com esse objetivo de desenvolver o turismo local, o momento Cristo redentor compõe   as ilustrações da bandeira do município, o monumento ainda não tem um reconhecimento de patrimônio nacional, mas já se tornou patrimônio cultural estadual, Alese aprovou um Projeto de Lei que transformou o Cristo Redentor de São Cristóvão patrimônio cultural e histórico de Sergipe.

 


 


terça-feira, 25 de outubro de 2022

CONFRARIA CELEBRA OS 200 ANOS DA INDEPÊNCIA DO BRASIL E O DIA DA SERGIPANIDADE

 

Sergipanidade é celebrada no TJSE Pela Confraria Sancristovense  de História e Memória , como também  outorga  da medalha do Mérito do Bicentenário da Independência do Brasil .

 Fonte : https://www.tjse.jus.br/agencia/noticias/item/13796-sergipanidade-e-celebrada-no-tjse-e-presidente-edson-ulisses-e-condecorado

 


Para comemorar o Dia da Sergipanidade, nesta segunda-feira, dia 24, ocorreu no Palácio da Justiça uma conferência com destaque à identidade cultural do povo sergipano. O evento foi promovido pela Confraria Sancristovense de História e Memória, em parceria com o Poder Judiciário de Sergipe, a Academia Sergipana de Letras, a Academia Sergipana de Educação e a Academia de Letras de Aracaju.

 


A programação contou com a outorga de Medalhas de Honra ao Mérito Cultural do Bicentenário da Independência do Brasil. Foram agraciados com a comenda personalidades que contribuem com o fortalecimento e a preservação da história e memória de Sergipe e do Brasil, bem como contribuem com eventos incluídos na agenda positiva da Confraria.

 
      

"É necessário que se resgate a história de todos recantos, de todos os povos, de valorizar a cultura. Estamos hoje celebrando a Sergipanidade, o ser sergipano, lembrando da nossa história e buscando a posteridade de toda a riqueza que Sergipe traz para que as gerações futuras também exaltem a nossa cultura. A Confraria Sancristovense de História e Memória tem procurado valorizar a cultura através da história", ressaltou o Des. Edson Ulisses de Melo, Presidente do Poder Judiciário de Sergipe, que foi um dos 29 agraciados com a Medalha dos 200 anos de Independência do Brasil.

 

Além do Desembargador-Presidente do TJSE, receberam a comenda: Maria do Carmo Déda Chagas de Melo, curadora da Quinta Juriscultural do TJSE e membro da Confraria Sancristovense; Sayonara Viana, Diretora do Memorial do Judiciário; o Deputado Luciano Bispo, Presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe; o Capitão de Fragata Luciano Maciel Rodrigues, Comandante da Capitania dos Portos de Sergipe; Marcos Antônio Santana, Prefeito de São Cristóvão; Carlos Pinna de Assis, Conselheiro do Tribunal de Contas de Sergipe; Jorge Carvalho, Presidente da Academia Sergipana de Educação; Antônio Porfírio de Mattos, escritor, pesquisador e fundador do Museu do Cangaço; o escritor Domingos Pascoal; o empresário José Ormanio dos Santos; a poetiza e escritora Adriana Ribeiro; a professora Verônica Nunes; a poetiza e escritora Maria Rita Santos, presidente da Academia Sancristovense de Letras e Artes; o escritor Marcos Antônio; Luiz Carlos Freire, vice-presidente da Confraria Sancristovense; o pesquisador Celso Meneses; Marcos Roberto Gentil, acadêmico da Academia Brasileira Teológica de Letras; o escritor e poeta Luiz Eudes de Andrade; o folclorista e acadêmico Raimundo José dos Santos; Alexnaldo dos Santos Neres, Maurício Barros Santos, José Valmir dos Passos membros da Confraria Sancristovense de História e Memória.


Também foram entregues medalhas às instituições Museu da Polícia Militar, representada pelo Coronel Eliziel Rodrigues, Subcomandante-Geral da Polícia Militar; Conselho Estadual de Cultura, por intermédio do Conselheiro José Rivadálvio; Instituto Histórico e Geográfico; Paróquia Nª Senhora da Vitória, representada pelo Pároco Pedro Rangel; da empresa TV Atalaia de Comunicação.

De acordo com o Historiador Adailton Andrade, Presidente da Confraria Sancristovense de História e Memória, o objetivo é contribuir na manutenção do sentimento cívico e na exaltação da identidade sociocultural do povo sergipano e brasileiro. "A Confraria aproveitou esse dia de celebração da nossa Sergipanidade, de resgate e preservação da memória do nosso povo para fazer homenagens às pessoas que vem contribuindo para a cultura a memória da nossa gente. O importante é a preservação da memória e cultura sergipana, que mantenhamos esse sentimento de pertencimento de ser sergipano que é o legado de ontem, de hoje e que precisamos despertar nós sergipanos do amanhã", explicou Adailton Andrade.

A conferência "O Dia da Sergipanidade" foi proferida pelo Professor Doutor Jorge Carvalho do Nascimento, Presidente da Academia Sergipana de Educação. Ele refletiu sobre o conceito de sergipanidade e como os sergipanos contribuíram para a independência do Brasil.

"Nossos falares, nossas formas de ser, formas de falar, brincadeiras, formas de nos relacionarmos enfim, os modos que fazem com que nos humanizemos. A Sergipanidade é isso, ela está em tudo aquilo que somos, desde o que comemos até o modo como cultuamos os nossos mortos. Tudo o que é expressão humana é a identidade de um povo. Quando o Brasil insurgiu com o movimento de 1822, o qual resultou em estado autônomo e independente, precisou da contribuição dos povos que já habitavam o Brasil, como o sergipano. Aqui está o nexo causal dos povos na luta pela liberdade", abordou o conferencista, exemplificando as manifestações culturais como a Chegança, o Cacumbi, os Caboclinhos, o Lambe Sujo, o Bacamarte como expressões de luta pela emancipação.

Ainda, durante o evento, houve homenagens a sergipanos com a concessão de título e de certificados de membro benemérito e correspondente da Confraria Sancristovense, além de Moção de Aplausos para pessoas e instituições.


O Dia da Sergipanidade é um momento de fortalecer o sentimento de pertencimento de que só Sergipe tem: crenças, costumes, sotaques, culinária, belezas naturais, manifestações populares e história, os quais definem a identidade e da cultura do povo sergipano. Em 2019, por meio da Lei 8.601/2019, o dia 24 de outubro foi incluído no calendário oficial do Estado.

FOTOS:  Raphael Faria - Dicom TJSE.

 

 

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

A comemoração dos 200 anos da Independência do Brasil

 

 


 

CONFRARIA SANCRISTOVENSE DE HISTÓRIA E MEMÓRIA NAS COMEMORAÇÕES DO BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA   DO BRASIL

 

A Confraria Sancristovense de História e Memória (CONSAHM), instalada em 31 de julho de 2021, numa solenidade realizada no Museu de Arte Sacra de São Cristóvão - SE, surge com uma proposta de salvaguardar a História e a Memória da cidade “Mãe de Sergipe”. A mesma se identifica em seu regimento como uma Associação Pública de Fiéis, pesquisadores guardiões da história e da memória do lugar, que visa o estudo da História de ordens religiosas católicas, que atuaram a partir do Século XVI, na cidade de São Cristóvão.


A comemoração dos 200 anos da Independência do Brasil, faz parte de uma série  de comemorações  que a Confraria  vem  realizando   dentro de sua agenda  positiva , além  do aniversário dos 12 anos  da chancela da praça patrimônio da humanidade, também  comemoramos o primeiro ano  de  implantação da Confraria, ainda  dentro desse espírito de celebração, não poderíamos  deixar passar  por  despercebido  o Bicentenário  da nossa independência, que  temos  uma ligação  histórica , Sergipe, Brasil  e a corte brasileira   em registro  as visitas  oficiais   em São Cristóvão do imperador  D. Pedro II  e de seu  herdeiro  sucessor  ao trono  imperial   Dom Bertrand Maria José Pio Januário Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orleans e Bragança.