Sergipanidade é celebrada no TJSE
Pela Confraria Sancristovense de
História e Memória , como também outorga
da medalha do Mérito do Bicentenário da Independência do Brasil .
Fonte : https://www.tjse.jus.br/agencia/noticias/item/13796-sergipanidade-e-celebrada-no-tjse-e-presidente-edson-ulisses-e-condecorado
Para comemorar o Dia da Sergipanidade, nesta
segunda-feira, dia 24, ocorreu no Palácio da Justiça uma conferência com
destaque à identidade cultural do povo sergipano. O evento foi promovido pela
Confraria Sancristovense de História e Memória, em parceria com o Poder
Judiciário de Sergipe, a Academia Sergipana de Letras, a Academia Sergipana de
Educação e a Academia de Letras de Aracaju.
A programação contou com a outorga de Medalhas de
Honra ao Mérito Cultural do Bicentenário da Independência do Brasil. Foram
agraciados com a comenda personalidades que contribuem com o fortalecimento e a
preservação da história e memória de Sergipe e do Brasil, bem como contribuem
com eventos incluídos na agenda positiva da Confraria.
"É necessário que se resgate a história de
todos recantos, de todos os povos, de valorizar a cultura. Estamos hoje
celebrando a Sergipanidade, o ser sergipano, lembrando da nossa história e
buscando a posteridade de toda a riqueza que Sergipe traz para que as gerações
futuras também exaltem a nossa cultura. A Confraria Sancristovense de História
e Memória tem procurado valorizar a cultura através da história",
ressaltou o Des. Edson Ulisses de Melo, Presidente do Poder Judiciário de
Sergipe, que foi um dos 29 agraciados com a Medalha dos 200 anos de
Independência do Brasil.

Além do Desembargador-Presidente do TJSE, receberam
a comenda: Maria do Carmo Déda Chagas de Melo, curadora da Quinta Juriscultural
do TJSE e membro da Confraria Sancristovense; Sayonara Viana, Diretora do
Memorial do Judiciário; o Deputado Luciano Bispo, Presidente da Assembleia
Legislativa de Sergipe; o Capitão de Fragata Luciano Maciel Rodrigues,
Comandante da Capitania dos Portos de Sergipe; Marcos Antônio Santana, Prefeito
de São Cristóvão; Carlos Pinna de Assis, Conselheiro do Tribunal de Contas
de Sergipe; Jorge Carvalho, Presidente da Academia Sergipana de Educação; Antônio
Porfírio de Mattos, escritor, pesquisador e fundador do Museu do Cangaço; o
escritor Domingos Pascoal; o empresário José Ormanio dos Santos; a poetiza e
escritora Adriana Ribeiro; a professora Verônica Nunes; a poetiza e escritora
Maria Rita Santos, presidente da Academia Sancristovense de Letras e Artes; o
escritor Marcos Antônio; Luiz Carlos Freire, vice-presidente da Confraria
Sancristovense; o pesquisador Celso Meneses; Marcos Roberto Gentil, acadêmico
da Academia Brasileira Teológica de Letras; o escritor e poeta Luiz Eudes de
Andrade; o folclorista e acadêmico Raimundo José dos Santos; Alexnaldo dos
Santos Neres, Maurício Barros Santos, José Valmir dos Passos membros da
Confraria Sancristovense de História e Memória.
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Também foram entregues medalhas às instituições
Museu da Polícia Militar, representada pelo Coronel Eliziel Rodrigues,
Subcomandante-Geral da Polícia Militar; Conselho Estadual de Cultura, por
intermédio do Conselheiro José Rivadálvio; Instituto Histórico e Geográfico;
Paróquia Nª Senhora da Vitória, representada pelo Pároco Pedro Rangel; da
empresa TV Atalaia de Comunicação.
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De acordo com o Historiador Adailton Andrade,
Presidente da Confraria Sancristovense de História e Memória, o objetivo é
contribuir na manutenção do sentimento cívico e na exaltação da identidade
sociocultural do povo sergipano e brasileiro. "A Confraria aproveitou esse
dia de celebração da nossa Sergipanidade, de resgate e preservação da memória
do nosso povo para fazer homenagens às pessoas que vem contribuindo para a cultura
a memória da nossa gente. O importante é a preservação da memória e cultura
sergipana, que mantenhamos esse sentimento de pertencimento de ser sergipano
que é o legado de ontem, de hoje e que precisamos despertar nós sergipanos do
amanhã", explicou Adailton Andrade.
A conferência "O Dia da Sergipanidade"
foi proferida pelo Professor Doutor Jorge Carvalho do Nascimento, Presidente da
Academia Sergipana de Educação. Ele refletiu sobre o conceito de sergipanidade
e como os sergipanos contribuíram para a independência do Brasil.
"Nossos falares, nossas formas de ser, formas
de falar, brincadeiras, formas de nos relacionarmos enfim, os modos que fazem
com que nos humanizemos. A Sergipanidade é isso, ela está em tudo aquilo que
somos, desde o que comemos até o modo como cultuamos os nossos mortos. Tudo o
que é expressão humana é a identidade de um povo. Quando o Brasil insurgiu com
o movimento de 1822, o qual resultou em estado autônomo e independente,
precisou da contribuição dos povos que já habitavam o Brasil, como o sergipano.
Aqui está o nexo causal dos povos na luta pela liberdade", abordou o
conferencista, exemplificando as manifestações culturais como a Chegança, o
Cacumbi, os Caboclinhos, o Lambe Sujo, o Bacamarte como expressões de luta pela
emancipação.
Ainda, durante o evento, houve homenagens a
sergipanos com a concessão de título e de certificados de membro benemérito e
correspondente da Confraria Sancristovense, além de Moção de Aplausos para
pessoas e instituições.
O Dia da Sergipanidade é um momento de fortalecer o
sentimento de pertencimento de que só Sergipe tem: crenças, costumes, sotaques,
culinária, belezas naturais, manifestações populares e história, os quais
definem a identidade e da cultura do povo sergipano. Em 2019, por meio da Lei 8.601/2019,
o dia 24 de outubro foi incluído no calendário oficial do Estado.
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