CONFRARIA SANCRISTOVENSE DE HISTÓRIA E MEMÓRIA (CONSAHM)
Fundação: 30/07/2021.
Solenidade homenageará o ex-conselheiro Carlos Pinna de Assis (in memorian) pela contribuição à cultura de Sergipe
Está agendada para a próxima quinta-feira, dia 25 de janeiro, às 15h, no auditório da Biblioteca Pública Epifânio Dória, a sessão solene de diplomação e posse dos novos membros da Confraria Sancristovense de História e Memória (CONSAHM).
A entidade outorgará também diplomas de menção honrosa a algumas instituições e pessoas que contribuíram para a realização do II Simpósio Nacional de Confrarias e Academias Literárias.
Como parte da programação, será homenageado o ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Carlos Pinna de Assis (in memorian) pelas valiosas contribuições e apoio à cultura sergipana. Durante a sua carreira, Pinna foi agraciado com seis títulos de Cidadania Honorária de Estado e Municípios e 17 comendas.
Carlos Pinna de Assis nasceu em Aracaju, se formou em direito na Universidade Federal da Bahia, atuou como advogado e foi conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil; procurador-geral do estado de Sergipe; procurador-geral de Justiça de Sergipe (interino); Secretário de Estado da Habitação e Previdência Social de Sergipe; presidente, vice-presidente e corregedor-geral do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe; presidente da Associação de Controle Público do Mercosul e Presidente da Associação dos Tribunais de Contas do Brasil.
Segundo o presidente da confraria, o historiador Adailton Andrade os novos membros diplomados são pessoas escolhidas e avaliadas por uma comissão devido à formação técnica e literária que possuem (advogados, jornalistas, historiados, médicos, arqueólogos, inclusive espeleólogo. “A Confraria vai abrir um leque de pessoas que venham contribuir com o resgate da história do município”, justifica.
História da Confraria Sancristovense de História e Memória
A Confraria Sancristovense de História e Memória, (CONSAHM) surge com uma proposta de salvaguardar, a história e a memória da cidade mãe Sergipe, a mesma se identifica em seu regimento como uma Associação Pública de Fiéis, pesquisadores guardiões da história e da memória do lugar que visa o estudo da história de ordens religiosas católicas que atuaram desde o Século XVI na cidade de São Cristóvão, Sergipe.
As confrarias constituíram os pilares do ensinamento catequético, logo com a chegada dos colonizadores portugueses em terras sergipanas, com isso, essas ordens religiosas deixaram, um legado registrado em documentos que nos permite nos dias de hoje entender as relações dessas ordens religiosas com a comunidade local da capitania de Sergipe Del Rey. O que sabemos é que no século XVII começaram a ser instaladas as irmandades com a chegada dos padres jesuítas, isso nos moldes das organizações religiosas na Europa e nas Américas Portuguesas. A partir do século XVIII, na América portuguesa, as irmandades passaram a ser reguladas pelas Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia, resultado do sínodo diocesano. As ordens terceiras eram subordinadas institucional e espiritualmente a uma ordem religiosa. Em Sergipe, estavam sediadas em São Cristóvão.
Eram as Veneráveis Ordens Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo e Terceira de São Francisco de Assis, irmandade do Santíssimo Sacramento, Venerável Ordem terceira de São Francisco de Assis, Irmandade dos Homens Pretos do Rosário, Irmandade dos homens Pardos do Amparo e tantas outras. Essas irmandades edificaram igrejas próprias, todas elas, desenvolviam um papel importante na sociedade Sancristovense, como também o zelo pelo papel espiritual, isto é, conceder ao confrade membro o hábito da irmandade, o acompanhamento e o sepultamento, enfim, a “boa morte e salvação das almas”. Com tudo, nasce em São Cristóvão uma Confraria com o objetivo de estudar, pesquisar essas relações entre as confrarias e sociedade local, tendo como seu principal papel a preservação da memória, o estudo, e da pesquisa histórica.
Outra prerrogativa da Confraria é prestar apoio e orientação as manifestações culturais de caráter local, o que consistirá principalmente em divulgar a cultura local. Promover o incentivo as letras e as artes. Esses feitos tem por finalidade também conscientizar e despertar o sentimento de pertencimento aos munícipes da cidade Mãe de Sergipe, fazer com que eles conheçam sua história e passe a amá-la, porque só amamos o que conhecemos, cidade rica em história e acontecimentos importantes do período colonial e provincial no Sergipe Del Rey que hoje está sendo compreendida, estudada e dando voz a aqueles sujeitos que ficaram invisíveis, anônimos da nossa história, esse é o papel da Confraria dialogar com os documentos deixados por essas ordens e entender as relações entre elas e a sociedade local. .
Por Cláudia Meireles – Jornalista DRT 650/SE
Assessoria de Imprensa
Contato Historiador Adailton Andrade (79) 98835-2442





Parabéns Adailton, uma cidade se faz com eméritas personalidade como você.
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