Sergipanidade é celebrada no TJSE Pela Confraria Sancristovense de História e Memória , como também outorga da medalha do Mérito do Bicentenário da Independência do Brasil .
Para comemorar o Dia da Sergipanidade, nesta segunda-feira, dia 24, ocorreu no Palácio da Justiça uma conferência com destaque à identidade cultural do povo sergipano. O evento foi promovido pela Confraria Sancristovense de História e Memória, em parceria com o Poder Judiciário de Sergipe, a Academia Sergipana de Letras, a Academia Sergipana de Educação e a Academia de Letras de Aracaju.
A programação contou com a outorga de Medalhas de Honra ao Mérito Cultural do Bicentenário da Independência do Brasil. Foram agraciados com a comenda personalidades que contribuem com o fortalecimento e a preservação da história e memória de Sergipe e do Brasil, bem como contribuem com eventos incluídos na agenda positiva da Confraria.
"É necessário que se resgate a história de todos recantos, de todos os povos, de valorizar a cultura. Estamos hoje celebrando a Sergipanidade, o ser sergipano, lembrando da nossa história e buscando a posteridade de toda a riqueza que Sergipe traz para que as gerações futuras também exaltem a nossa cultura. A Confraria Sancristovense de História e Memória tem procurado valorizar a cultura através da história", ressaltou o Des. Edson Ulisses de Melo, Presidente do Poder Judiciário de Sergipe, que foi um dos 29 agraciados com a Medalha dos 200 anos de Independência do Brasil.
Além do Desembargador-Presidente do TJSE, receberam a comenda: Maria do Carmo Déda Chagas de Melo, curadora da Quinta Juriscultural do TJSE e membro da Confraria Sancristovense; Sayonara Viana, Diretora do Memorial do Judiciário; o Deputado Luciano Bispo, Presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe; o Capitão de Fragata Luciano Maciel Rodrigues, Comandante da Capitania dos Portos de Sergipe; Marcos Antônio Santana, Prefeito de São Cristóvão; Carlos Pinna de Assis, Conselheiro do Tribunal de Contas de Sergipe; Jorge Carvalho, Presidente da Academia Sergipana de Educação; Antônio Porfírio de Mattos, escritor, pesquisador e fundador do Museu do Cangaço; o escritor Domingos Pascoal; o empresário José Ormanio dos Santos; a poetiza e escritora Adriana Ribeiro; a professora Verônica Nunes; a poetiza e escritora Maria Rita Santos, presidente da Academia Sancristovense de Letras e Artes; o escritor Marcos Antônio; Luiz Carlos Freire, vice-presidente da Confraria Sancristovense; o pesquisador Celso Meneses; Marcos Roberto Gentil, acadêmico da Academia Brasileira Teológica de Letras; o escritor e poeta Luiz Eudes de Andrade; o folclorista e acadêmico Raimundo José dos Santos; Alexnaldo dos Santos Neres, Maurício Barros Santos, José Valmir dos Passos membros da Confraria Sancristovense de História e Memória.
Também foram entregues medalhas às instituições Museu da Polícia Militar, representada pelo Coronel Eliziel Rodrigues, Subcomandante-Geral da Polícia Militar; Conselho Estadual de Cultura, por intermédio do Conselheiro José Rivadálvio; Instituto Histórico e Geográfico; Paróquia Nª Senhora da Vitória, representada pelo Pároco Pedro Rangel; da empresa TV Atalaia de Comunicação.
De acordo com o Historiador Adailton Andrade, Presidente da Confraria Sancristovense de História e Memória, o objetivo é contribuir na manutenção do sentimento cívico e na exaltação da identidade sociocultural do povo sergipano e brasileiro. "A Confraria aproveitou esse dia de celebração da nossa Sergipanidade, de resgate e preservação da memória do nosso povo para fazer homenagens às pessoas que vem contribuindo para a cultura a memória da nossa gente. O importante é a preservação da memória e cultura sergipana, que mantenhamos esse sentimento de pertencimento de ser sergipano que é o legado de ontem, de hoje e que precisamos despertar nós sergipanos do amanhã", explicou Adailton Andrade.
A conferência "O Dia da Sergipanidade" foi proferida pelo Professor Doutor Jorge Carvalho do Nascimento, Presidente da Academia Sergipana de Educação. Ele refletiu sobre o conceito de sergipanidade e como os sergipanos contribuíram para a independência do Brasil.
"Nossos falares, nossas formas de ser, formas de falar, brincadeiras, formas de nos relacionarmos enfim, os modos que fazem com que nos humanizemos. A Sergipanidade é isso, ela está em tudo aquilo que somos, desde o que comemos até o modo como cultuamos os nossos mortos. Tudo o que é expressão humana é a identidade de um povo. Quando o Brasil insurgiu com o movimento de 1822, o qual resultou em estado autônomo e independente, precisou da contribuição dos povos que já habitavam o Brasil, como o sergipano. Aqui está o nexo causal dos povos na luta pela liberdade", abordou o conferencista, exemplificando as manifestações culturais como a Chegança, o Cacumbi, os Caboclinhos, o Lambe Sujo, o Bacamarte como expressões de luta pela emancipação.
Ainda, durante o evento, houve homenagens a sergipanos com a concessão de título e de certificados de membro benemérito e correspondente da Confraria Sancristovense, além de Moção de Aplausos para pessoas e instituições.
O Dia da Sergipanidade é um momento de fortalecer o sentimento de pertencimento de que só Sergipe tem: crenças, costumes, sotaques, culinária, belezas naturais, manifestações populares e história, os quais definem a identidade e da cultura do povo sergipano. Em 2019, por meio da Lei 8.601/2019, o dia 24 de outubro foi incluído no calendário oficial do Estado.
FOTOS: Raphael Faria - Dicom TJSE.


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